Cite alguns filósofos pré socráticos é um de seus legados
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Resposta:
Os principais filósofos pré-socráticos (e suas escolas) foram:
Escola Jônica: Tales de Mileto, Anaxímenes de Mileto, Anaximandro de Mileto e Heráclito de Éfeso;
Escola Itálica: Pitágoras de Samos, Filolau de Crotona e Árquitas de Tarento;
Demócrito (460 a.C. - 370 a.C.) foi discípulo de Leucipo. Para ele, o átomo (o indivisível) era o princípio de todas as coisas, desenvolvendo assim, a “Teoria Atômica”.
Nada existe além de átomos e do vazio.
Milésios Tales é conhecido por ter calculado a altura das pirâmides do Egito a partir de suas sombras, pelo postulamento da semelhança de triângulos de ângulos iguais e prever um eclipse.
O pitagorismo influenciou quase todos os filósofos posteriores, notadamente Platão, cuja Academia portava em sua entrada a frase: “Quem não for geômetra, aqui não entre”.
Anaxímandro também participa desta ciência embrionária, produzindo um mapa-mundi, uma carta celeste e possivelmente um relógio de Sol.
Destaca-se desta tradição Xenófanes, que teria identificado pela primeira vez registros fósseis marítimos em terras distantes do mar, além de uma cosmologia que, por mais problemática que fosse em sua justificação e estivesse longe daquilo que consideramos hoje, era livre de elementos animistas ou semi-religiosos.
Heráclito: o filósofo é conhecido pela frase "πάντα ρεί" (panta rei) – tudo flui. Para ele, o mundo não é governado por deuses ou homens, mas pelo logos, ou seja, existe uma ordem universal acessível aos homens que rege o universo, mas que não é divina. O logos é imutável, algo como as leis da natureza (Osbourne, p.97). Parmênides era contra qualquer ideia de estabilidade e, se tudo flui e nada continua a ser o que é, questiona-se: como conhecer a realidade? Como seria possível conhecer aquilo que muda incessantemente, se no instante em que se conhece, já é outra coisa.
Parmênides: este, entretanto, foi exatamente pelo caminho oposto, fundando o que mais tarde se desenvolveria em uma lógica (formal). O problema consiste especificamente na linguagem, e por ela se chega a ele: se o que é é, e o que não é não é, como poderia haver a mudança? Exemplificando, se digo que uma árvore é um organismo vivo e depois que é morto, entro em contradição: ou a árvore é viva, ou é morta. Vale lembrar que no grego não existe o verbo "estar". Assim, surge uma lógica baseada na linguagem independentemente do mundo, em que a verdade é estabelecida através de proposições (ainda não formais, pelo menos até Frege) dada sua coerência.
O atomismo é uma escola filosófica surgida na Grécia Antiga como uma solução para o aparente paradoxo lógico da ideia de mudança, entendida como a passagem do ser para o não ser. O atomismo postula que há uma realidade imutável subjacente a toda a mudança que constatamos experimentalmente ao nosso redor, isto é, a existência de um substrato, uma unidade mínima da matéria, imutável, subjacente a todas as transformações do mundo material. O átomo, essa unidade mínima da matéria, se constitui em uma solução para o conflito primordial da filosofia grega, entre a inferência lógica (num sentido amplo de "lógica", que englobe a lógica informal) do conceito "ser" como imutável e a constatação empírica da incessante mutabilidade da realidade. Os átomos seriam unidades eternas, indivisíveis e imutáveis.
As transformações ocorridas na natureza percebidas pelos nossos sentidos, decorreriam dos incessantes processos de reorganização dos átomos. O processo de reorganização é invisível, dotado unicamente de propriedades geométricas: forma e tamanho. A versão original do atomismo foi proposta por Leucipo e Demócrito, mas Epicuro propôs uma pequena mudança na versão anterior, acrescentando uma terceira propriedade: o peso. Essas duas versões do atomismo influenciaram, direta ou indiretamente, o pensamento físico moderno, fornecendo uma base conceitual para a descrição corpuscular da matéria.
Espero ter ajudado tbm n soube muito achar