História, perguntado por raffinhakirsten, 8 meses atrás

Cite alguns aspectos relevantes em que as ideias iluministas se contrapõem ás ideias do antigo regime

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Respondido por mbferreira0909
7

Resposta:

As principais características que marcaram as sociedades do Antigo Regime foram:

no setor político: poder absoluto dos reis;

no setor social: divisão da sociedade em estamentos, onde se distinguiam ordens privilegiadas pelo nascimento e camadas desfavoráveis;

no setor econômico: coexistência de relações feudais e relações capitalistas, ora em harmonia, ora em conflitos;

no setor cultural: a intolerância religiosa e filosófica. O Estado e a Igreja intervinham na vida das pessoas, não permitindo a liberdade de religião ou convicção filosófica e política.

Burguesia e Iluminismo

Ao criticar o Antigo Regime, a burguesia foi desenvolvendo sua própria ideologia, baseando-se no seguinte argumento:

o Estado só é verdadeiramente poderoso se for rico;

para enriquecer, ele precisa expandir as atividades capitalistas;

para expandir as atividades capitalistas é preciso dar liberdade e poder à burguesia.

Foi esse argumento burguês que, investindo implicitamente contra os privilégios da nobreza corroeu, aos poucos, o equilíbrio de forças sociais do Estado absolutista e do Antigo Regime. Ao mesmo tempo, propriciou o surgimento do movimento cultural que ficou conhecido com Iluminismo (também denominado Ilustração ou Filosofia das Luzes).

O que o Iluminismo defendia

Segundo o sociólogo Lucien Goldman, os princípios do Iluminismo estão relacionados ao comércio, uma das principais atividades econômicas da burguesia.

Assim, o Iluminismo defendia:

Igualdade: no comércio, isto é, no ato de compra e venda, todas as eventuais desigualdades sociais entre compradores e vendedores não tinham importância. Na compra e venda, o que importava era a igualdade jurídica dos participantes do ato comercial. Por isso, os iluministas defendiam que todos deveriam ser iguais perante a lei. Ninguém teria, então, privilégios de nascença, como os da nobreza. Entretanto, a igualdade jurídica não significava igualdade econômica. No plano econômico, a maioria dos iluministas acreditava que a desigualdade correspondia à ordem natural das coisas.

Tolerância religiosa ou filosófica: na realização do ato comercial, não importavam as convicções religiosas ou filosóficas dos participantes do negócio. Do ponto de vista econômico, a burguesia compreendeu que seria irracional excluir compradores ou vendedores em função de suas crenças ou convicções pessoais. Fosse mulçumano, judeu, cristão ou ateu, a capacidade econômica das pessoas definia-se pelo ter e não pelo ser.

Liberdade pessoal e social: a atividade comercial burguesa só poderia desenvolver-se numa economia de mercado, ou seja, era preciso que existisse o livre jogo da oferta e da procura. Por isso, a burguesia se opôs à escravidão humana e passou a defender uma sociedade livre. Afinal sem trabalhadores livres, que recebessem salários, não podiam haver mercado comercial.

Propriedade privada: comércio só era possível entre os proprietários de bens ou de dinheiro. O proprietário podia comprar ou vender porque tinha o direito de usar e dispor livremente de seus bens. Assim, a burguesia defendia o direito à propriedade privada, que característica essencial da sociedade capitalista.  


elidianedossantosren: voce pegou a respota da internet
elidianedossantosren: quando for fazer isso tem q colocar o nome do site
elidianedossantosren: se nao eles podem te processar
Respondido por Ganso32
6

A nova mentalidade burguesa, expressa pelos princípios iluministas, chocava-se com o Antigo Regime. Assim, o Iluminismo combatia: o absolutismo monárquico: porque protegia a nobreza e mantinha seus privilégios. ... a autonomia intelectual: defendia pelo individualismo e pelo racionalismo burguês.

Site:algosobre

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