cite algumas das descobertas dos muçulmanos para a medicina (e pra hoje me ajudem pfv)
Soluções para a tarefa
Respondido por
6
É grande mais tá completo....
A partir de uma herança rica vinda dos tratados de Hipócrates e Galeno, a medicina árabe inovou em diferentes aspectos e transformou-se em uma medicina de alto nível, desenvolvida nos grandes centros da época. Foram exatamente por causa das grandes cidades que os árabes desenvolveram o conceito de hospital, ou seja, um lugar onde se reuniam especialistas empenhados no tratamento de doentes, na prática e no ensino da medicina. Nestes locais também se desenvolveram as farmácias onde se reuniam os agentes terapêuticos diversos. Devidos aos avanços na pesquisa química e na busca do elixir terapêutico, os árabes tornam-se responsáveis pela descrição de grandes farmacopeias (coleção de elementos detalhadamente descritos quanto ao seu aspecto, obtenção e uso terapêutico). Os avanços na química também permitiram não só o tratamento das doenças, mas também os preparados químicos na busca do equilíbrio e do bem-estar.
Grandes desenvolvimentos na área médica foram possíveis nesta época e muitas doenças foram como a varíola, a asma e a alergia foram descritas e tratadas. Grandes conhecimentos de anatomia e fisiológicos foram adquiridos, entre os quais a anatomia e fisiologia da mulher, do desenvolvimento fetal e da gravidez. Houve também o desenvolvimento de instrumentos cirúrgicos e de técnicas cirúrgicas sofisticadas para a época. Há que se salientar que antes dos árabes as cirurgias eram feitas pelos barbeiros e a partir dos árabes, estas tornaram-se práticas desenvolvidas e ensinadas em escolas médicas.
Dentre os grandes sábios médicos podemos citar Ibn Sina, conhecido também como Avicenna, que elaborou um tratado de medicina chamado o “Canone da Medicina”. Uma obra monumental onde descreveu diversas patologias e seus possíveis tratamentos, tendo sido utilizada na prática e no ensino médico até o século XVIII. Dentre as doenças descritas por Avicenna podemos citar várias desordens centrais como a mania, alucinações, pesadelos, demência, epilepsia, derrame, paralisias, tremores e até mesmo distúrbios sexuais! Avicenna descreveu diversas estruturas anatomicas, regiões do cérebro cujos nomes são utilizados ainda hoje na neuroanatomia e neurofisiologia moderna. Ele foi o primeiro cientista a relacionar regiões do cérebro com funções específicas do organismo, o que até hoje continua sendo objetos de estudos na neurofisiologia e neurosciência. Além disso, ele acreditava e frequentemente utilizava métodos psicológicos para tratar seus pacientes.
Há vários outros sábios filósofos e médicos como Ibn al-Nafis, que descreveu o que hoje é conhecida na anatomia como “a pequena circulação” que trata da circulação venosa em artérias pulmonares antes da sua oxigenação pelo coração.
No estudo, elaboração e compilação de medicamentos, destacou-se o sábio Ibn al-Baytar que descreveu mais de 1400 medicamentos dentre os quais pelos menos Os árabes também produziram conhecimentos importantes para o bem estar do indivíduo como conhecimento sobre a higiene e a nutrição e principalmente sobre a descrição de processos mentais e psicológicos. Avicenna e Al-Razi defendiam a utilização de métodos psicológicos para o tratamento de doenças e pode-se dizer que são precursores também dos estudos em psicologia. De fato, foram os árabes os primeiros a descreverem a psicologia experimental, as desordens do sistema nervoso central, as desordens do sono e as da memória. Pode-se dizer que, juntamente com as técnicas de neurocirurgia desenvolvidas por Al-Zahrawi, todas estes conhecimentos podem ser considerados os precursores de uma das ciências mais interessantes e desenvolvidas da nossa época, a neurociência.
Graças aos árabes muito do conhecimento foi salvaguardado e aprimorado para depois ser transmitido aos europeus e ao Ocidente, possibilitando um novo despertar da humanidade e do chamado mundo civilizado. De um pólo a outro, de um século ao outro até os dias atuais, foram os conhecimentos adquiridos e desenvolvidos pelos árabes e posteriormente incorporados pelos Europeus que fizeram ampliar os conhecimentos que transcenderam épocas, fronteiras e línguas. Aos árabes devemos muito da nossa ciência atual e um lugar de destaque deve ser reservado a este conhecimento. Essa herança universal e humanista está em todo o conhecimento científico gerado pelos árabes.
A partir de uma herança rica vinda dos tratados de Hipócrates e Galeno, a medicina árabe inovou em diferentes aspectos e transformou-se em uma medicina de alto nível, desenvolvida nos grandes centros da época. Foram exatamente por causa das grandes cidades que os árabes desenvolveram o conceito de hospital, ou seja, um lugar onde se reuniam especialistas empenhados no tratamento de doentes, na prática e no ensino da medicina. Nestes locais também se desenvolveram as farmácias onde se reuniam os agentes terapêuticos diversos. Devidos aos avanços na pesquisa química e na busca do elixir terapêutico, os árabes tornam-se responsáveis pela descrição de grandes farmacopeias (coleção de elementos detalhadamente descritos quanto ao seu aspecto, obtenção e uso terapêutico). Os avanços na química também permitiram não só o tratamento das doenças, mas também os preparados químicos na busca do equilíbrio e do bem-estar.
Grandes desenvolvimentos na área médica foram possíveis nesta época e muitas doenças foram como a varíola, a asma e a alergia foram descritas e tratadas. Grandes conhecimentos de anatomia e fisiológicos foram adquiridos, entre os quais a anatomia e fisiologia da mulher, do desenvolvimento fetal e da gravidez. Houve também o desenvolvimento de instrumentos cirúrgicos e de técnicas cirúrgicas sofisticadas para a época. Há que se salientar que antes dos árabes as cirurgias eram feitas pelos barbeiros e a partir dos árabes, estas tornaram-se práticas desenvolvidas e ensinadas em escolas médicas.
Dentre os grandes sábios médicos podemos citar Ibn Sina, conhecido também como Avicenna, que elaborou um tratado de medicina chamado o “Canone da Medicina”. Uma obra monumental onde descreveu diversas patologias e seus possíveis tratamentos, tendo sido utilizada na prática e no ensino médico até o século XVIII. Dentre as doenças descritas por Avicenna podemos citar várias desordens centrais como a mania, alucinações, pesadelos, demência, epilepsia, derrame, paralisias, tremores e até mesmo distúrbios sexuais! Avicenna descreveu diversas estruturas anatomicas, regiões do cérebro cujos nomes são utilizados ainda hoje na neuroanatomia e neurofisiologia moderna. Ele foi o primeiro cientista a relacionar regiões do cérebro com funções específicas do organismo, o que até hoje continua sendo objetos de estudos na neurofisiologia e neurosciência. Além disso, ele acreditava e frequentemente utilizava métodos psicológicos para tratar seus pacientes.
Há vários outros sábios filósofos e médicos como Ibn al-Nafis, que descreveu o que hoje é conhecida na anatomia como “a pequena circulação” que trata da circulação venosa em artérias pulmonares antes da sua oxigenação pelo coração.
No estudo, elaboração e compilação de medicamentos, destacou-se o sábio Ibn al-Baytar que descreveu mais de 1400 medicamentos dentre os quais pelos menos Os árabes também produziram conhecimentos importantes para o bem estar do indivíduo como conhecimento sobre a higiene e a nutrição e principalmente sobre a descrição de processos mentais e psicológicos. Avicenna e Al-Razi defendiam a utilização de métodos psicológicos para o tratamento de doenças e pode-se dizer que são precursores também dos estudos em psicologia. De fato, foram os árabes os primeiros a descreverem a psicologia experimental, as desordens do sistema nervoso central, as desordens do sono e as da memória. Pode-se dizer que, juntamente com as técnicas de neurocirurgia desenvolvidas por Al-Zahrawi, todas estes conhecimentos podem ser considerados os precursores de uma das ciências mais interessantes e desenvolvidas da nossa época, a neurociência.
Graças aos árabes muito do conhecimento foi salvaguardado e aprimorado para depois ser transmitido aos europeus e ao Ocidente, possibilitando um novo despertar da humanidade e do chamado mundo civilizado. De um pólo a outro, de um século ao outro até os dias atuais, foram os conhecimentos adquiridos e desenvolvidos pelos árabes e posteriormente incorporados pelos Europeus que fizeram ampliar os conhecimentos que transcenderam épocas, fronteiras e línguas. Aos árabes devemos muito da nossa ciência atual e um lugar de destaque deve ser reservado a este conhecimento. Essa herança universal e humanista está em todo o conhecimento científico gerado pelos árabes.
Perguntas interessantes
Português,
9 meses atrás
Português,
9 meses atrás
Matemática,
9 meses atrás
História,
1 ano atrás
Saúde,
1 ano atrás
Português,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Biologia,
1 ano atrás