História, perguntado por 2yue693y9h, 7 meses atrás

Cite algumas características de Da Vinci, que explica ele ter sido um verdadeiro de gênio.

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Respondido por SavazFF
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Resposta:

Hoje, o termo “génio” é usado gratuitamente para descrever estrelas pop, artistas de comédia stand-up, e até jogadores de futebol. Mas no caso de Leonardo da Vinci o adjetivo foi realmente merecido, explica-nos Walter Isaacson na biografia sumptuosamente ilustrada do grande artista italiano. De obras icónicas — como “Mona Lisa” e “A Última Ceia”— a projetos de engenhos voadores e estudos inovadores no campo da ótica e da perspetiva, Leonardo da Vinci conjugou a arte e a ciência, criando obras que fazem agora parte da história e do imaginário coletivo da humanidade.

Ao telefone, a partir da sua casa, em Washignton, Isaacson conversou com a National Geographic, explicando-nos o porquê de todo o fascínio em torno do sorriso de Mona Lisa, e porque é que esta é uma das obras seminais de da Vinci. Falou-nos de como Leonardo e Michelangelo não se suportavam, e da curiosidade enquanto catalisador da genialidade de da Vinci.

A Biografia de Leonardo da Vinci por Walter Isaacson

A Biografia de Leonardo da Vinci por Walter Isaacson

FOTOGRAFIA DE SIMON SCHUSTER

Comecemos com o sorriso mais famoso de sempre. Qual é a importância de “Mona Lisa” na vida e na obra de da Vinci — e o que faz com esta obra nos intrigue tanto há mais de 500 anos?

Na obra de Leonardo da Vinci, o sorriso de Mona Lisa representa o culminar de uma vida dedicada a estudar arte, ciência, ótica, e qualquer outra área do saber que fosse capaz de saciar uma imensa curiosidade, incluindo tentar perceber o universo e o papel que o Homem desempenha nele.

Da Vinci dedicou uma quantidade considerável de páginas dos seus cadernos a estudar e dissecar o rosto humano, cada músculo, cada nervo que influencia o movimento dos lábios. No topo de uma dessas páginas encontra-se um esboço do sorriso de Mona Lisa. Leonardo trabalhou nesse quadro desde 1503 até à sua morte, em 1519, tentando que cada detalhe se aproximasse o mais possível da perfeição, camada após camada. Nessa altura, dissecou olhos humanos, que retirou de cadáveres, e percebeu que o centro da retina é o que nos permite discernir os detalhes daquilo que vemos, e que a região exterior é responsável pela perceção das sombras e formas. Se olharmos com atenção para o sorriso de Mona Lisa, percebemos que os cantos dos seus lábios apontam ligeiramente para baixo, no entanto o jogo de luz e sombras faz com que pareçam apontar para cima. À medida passamos o olhar pelo rosto, o sorriso parece alterar-se.

Nas ruas de Florença e de Milão, Da Vinci carregava o seu caderno para todo lado. Esboçava as expressões das pessoas com que se cruzava, tentando capturar-lhes as emoções e o que lhes ia no espírito. Isso está bem patente, por exemplo, em “A Última Ceia.”

No entanto, o pináculo da produção artística de da Vinci é, indubitavelmente, “Mona Lisa”. As emoções que “Mona Lisa” expressa, e o seu sorriso em particular, são um pouco indefiníveis. De cada vez que se olha para ela, parece-nos ligeiramente diferente. Ao contrário de outros retratos da altura, este vai muito além da representação bidimensional superficial. Em “Mona Lisa”, da Vinci tentou retratar emoções mais profundas.

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