cite abaixo cinco lições de neurociência direcionada para sala de aula
Soluções para a tarefa
Resposta:
1) A emoção reforça os caminhos neurais
O cérebro evoluiu para preservar conteúdos que tenham acervo emocional. Quanto mais vezes a amígdala (porção cerebral associada às emoções) for ativada em uma experiência, maiores serão as chances de um evento ser guardado. A proposta, portanto, é balancear o aprendizado “racional” com aspectos da vida cotidiana e sentimental do aluno.
2) Sono ajuda na aprendizagem
Diferentes regiões do cérebro são restauradas pelo sono e dependem dele. Crianças bem descansadas mentalmente, que tiveram um sono reparador, terão melhor desempenho na sala de aula a curto e a longo prazo. Algumas pesquisas indicam que o início mais tardio das aulas no período da manhã é uma opção interessante para adolescentes em particular, com expressiva melhora no aprendizado e na interação social. Uma das frentes de estudo sobre sono e aprendizagem acontece no Brasil, no Instituto do Cérebro (UFRN). Uma pesquisa testou os efeitos de uma soneca curta em alunos do Fundamental com resultados animadores: aumentou em até 10% a retenção dos conteúdos.
3) O cérebro é plástico
Por si, sem cirurgias nem medicamentos, o cérebro tem a capacidade de se transformar. Essa neuroplasticidade permite que adquiramos novas habilidades se bem estimulados. No livro O Cérebro Que se Transforma, Norman Doidge relata vários casos de pessoas que, submetidas a técnicas baseadas na neuroplasticidade, conseguiram avançar em áreas nas quais antes tinham dificuldade.
4) A influência da organização da sala de aula
Pesquisa mostrou que duas crianças interagem melhor face a face. Se você mudar a posição delas e pedir que conversem olhando para o restante da classe, o desempenho e a sincronia cerebral são menores porque se perde a empatia que “amarrou” os dois cérebros. “Isso é interessante porque a posição das crianças na sala é uma variável que precisa ser considerada na Educação”, afirma o neurocientista Roberto Lent. Daqui a cinco a dez anos, completa ele, a neurociência poderá dar sugestões sobre a geometria da sala de aula.
5) Cérebro do professor e do aluno sincronizam-se
O neurocientista Roberto Lent, no livro O Cérebro Aprendiz, trata da plasticidade transpessoal, a sincronia entre um cérebro e outro. Ele e sua equipe acompanharam o cérebro de quatro universitários durante uma aula teórica expositiva. Dividiram os 40 minutos da aula em quatro blocos de 8 a 10 minutos e descobriram que só houve sincronia na atividade cerebral dos quatro estudantes durante o primeiro bloco. Nos demais, os cérebros se ativaram de forma diferente. Uma das hipóteses: depois dos 10 minutos, cada um pensou em algo diferente.
Explicação: