História, perguntado por ytalovinicius2009, 3 meses atrás

Cite 4 exemplos de mulheres que fazem a diferença para sociedade.? E explique!​

Soluções para a tarefa

Respondido por usuariosemqi
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Resposta:

Chiquinha Gonzaga (1847 - 1935)

Nascida Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a carioca recebeu educação musical desde pequena. Seu marido - ela casou-se aos 16 anos -, no entanto, a proibiu de tocar piano. Apaixonada por música, Chiquinha largou o marido e ingressou no meio musical e boêmio do Rio de Janeiro, tornando-se compositora e maestrina.

Além da carreira na música, foi uma importante ativista pró-abolição e chegou a vender composições de porta em porta para libertar o escravo músico Zé Flauta.

Carolina de Jesus (1914 - 1977)

A mineira descendente de escravos largou a escola na segunda série para trabalhar com a mãe na lavoura. Depois de se mudar para várias cidades do interior de São Paulo onde a mãe trabalhou como doméstica, ela foi parar na capital, onde passou a viver do lixo em uma favela perto do rio Tietê.

Por volta de 1955, Carolina começou a registrar seu cotidiano em um diário. Três anos depois, o jornalista Audálio Dantas reproduzia no "Folha da Noite" algumas passagens do caderno de anotações, o que fez Carolina famosa.

Em 1960, Carolina publicou seu primeiro livro, "Quarto de despejo", um sucesso de vendas que já foi traduzido para 13 idiomas e mais de 40 países. Continuou escrevendo até sua morte, em 1977.

Maria Lenk (1915 - 2007)

A primeira sul-americana a competir nas Olimpíadas, Maria nasceu em São Paulo, filha de imigrantes alemães. Bateu três recordes mundiais de natação e enfrentou muito preconceito por ser mulher no esporte - ela foi excomungada por um bispo de Amparo (SP) por nadar. Em 1998, ela ganhou três medalhas (duas de prata e três de ouro) no torneio mundial de natação na categoria Masters e lutou toda a sua vida pela igualdade de direitos no esporte.

Maria da Penha(nasceu em 1948)

Vítima de violência doméstica, a biofarmacêutica lutou anos na Justiça para que seu ex-marido fosse condenado por dar-lhe um tiro enquanto ela dormia que lhe deixou paraplégica. O agressor foi julgado e condenado, mas conseguiu não ser preso por uma série de recursos da defesa.

Maria da Penha em solenidade em Campo Grande (Foto: Reprodução/TV Morena)

Maria da Penha (Foto: Reprodução/TV Morena)

Maria não desistiu e levou sua denúncia à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). O resultado foi a condenação internacional do Brasil pela maneira com que eram tratados os casos de violência contra a mulher.

O país foi pressionado, então, a cumprir recomendações em relação ao tratamento do tema - o que deu origem à mudança na legislação com a aprovação da Lei Federal 11340, de 2006, que garante medidas protetivas de urgência e torna obrigatória a assistência jurídica à vítima.

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