Cite 3 exemplos de problemas da juventude brasileira.
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1. Famílias monoparentais
Os problemas começam em casa, e desde os anos de 1950 o número de lares monoparentais tem aumentado consideravelmente. Hoje, cerca 14 milhões de pais solteiros são responsáveis por 28 milhões de crianças. Educar uma criança já é difícil o suficiente em uma casa com pai e mãe, especialmente em condições econômicas difíceis. A situação é ainda mais complicada quando existe apenas um dos pais. Economicamente, um pai solteiro é susceptível de trazer para casa uma renda meno. Isso equivale a menos oportunidades para tais necessidades vitais como alimentação e educação por exemplo. E para tentar suprir estas necessidades leva-se tempo, que é gasto longe de crianças que precisam de orientação e influência dos pais. E na ausência de orientação dos pais diligentes, as crianças tornam-se suscetíveis à taxas mais elevadas de abandono escolar, maior risco de comportamentos sexuais perigosos e gravidez precoce, maiores chances de uso de drogas e abuso de álcool, etc. É realmente preciso uma família completa para educar uma criança.
2. Drogas e abuso de álcool
Houve uma época na história do cinema, onde praticamente todo ator e atriz eram retratados na tela com um cigarro na mão. Fumar era legal, e como resultado todo mundo estava fazendo isso, inclusive crianças. Felizmente a conscientização para o perigo de fumar aumentou, e as imagens “legais” do fumo desapareceu. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito sobre as drogas e o álcool. Esses vícios são os vilões que aparecem na mídia todos os dias. A bebida, a exemplo do que era com o cigarro, é mostrada como sendo legal, e os números confirmam esse quadro, onde cerca de 10% de alunos da escola confirmam o consumo de álcool. Nossos filhos estão literalmente se movendo em um torpor intoxicado. O comportamento imaturo se amplifica devido a estar sob a influência do álcool. Os resultados são aqueles que vemos todos os dias na TV, onde se dirige embriagado, notas baixas e baixa assiduidade na escola, comportamento anti-social e violento, e a lista continua.
3. Desenvolvem e crescem rápido
Houve um tempo que as crianças gostavam de ser crianças. Hoje, mesmo com a maior brevidade de idade, as crianças estão participando cada vez mais de atividades de adultos com consequências graves. Similar ao que vemos com o álcool e as drogas, o sexo é um assunto muito popular e visível. Os filmes, a TV, a internet, e em todos os lugares uma criança é bombardeada com sugestões sexuais. A música também é um culpado, com canções que trazem insinuações sexuais, palavras de duplo sentido entre outras coisas que as crianças aprendem mesmo sem compreender. As crianças estão experimentando o sexo cedo demais, alguns com idade entre 10 e 11 anos, com adolescentes ficando grávidas a cada dia que passa. O conceito de infância está literalmente sendo dizimado.
4. Violência nas escolas
A educação de uma criança é a base a partir da qual ele ou ela será capaz de sair para o mundo e construir uma vida. As escolas desempenham um papel importante neste esforço e, portanto, é razoável esperar que esses lugares de aprendizagem sejam refúgios seguros para as crianças, enquanto eles estão se preparando para a vida adulta. Infelizmente, este não é sempre o caso. Em muitos casos, as escolas podem ser uma zona de guerra, e eu não falo de bullying, mas de violência mesmo. Considere que, na última década cerca 284 crianças foram assassinadas devido à violência escolar – vítimas de tiros, facadas, lutas e suicídios. Crescer é difícil o suficiente sem ter que estar preocupado em ser assassinado, indo para a aula de matemática.
5. Materialismo
Vivemos em uma sociedade que promove o materialismo e o consumismo, e assim nós perpetuamos esta doença em particular por incutir hábitos ruins em nossos filhos. Nós ensinamos nossas crianças que a medida do sucesso e felicidade na vida é a quantidade de coisas que você tem. As crianças, naturalmente, querem coisas, especialmente se seus amigos têm algo similar. A realidade é que devemos proporcionar algo aos nossos filhos o que eles querem de acordo com nossa capacidade financeira para o fazer. O conceito de “merecer” o que você tem ou a ideia de que algo “não é necessário” parecem ter sido perdidos e descartados. Será que existe mesmo alguma vantagem do um adulto adquirir R$ 15.000 em dívida, em determinado momento da vida? Temos uma mentalidade de conseguir o que queremos e quando queremos, que foi entranhado em nós desde a infância. O resultado infeliz é que existem conseqüências devastadoras para tal comportamento continuado mais tarde na vida.
Espero ter ajudado, um abraço ❤️
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