Citar mulheres com grande influência nas áreas música, cinema, tv e jornal
Soluções para a tarefa
Chiquinha Gonzaga (1847 - 1935)
Nascida Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a carioca recebeu educação musical desde pequena. Seu marido - ela casou-se aos 16 anos -, no entanto, a proibiu de tocar piano. Apaixonada por música, Chiquinha largou o marido e ingressou no meio musical e boêmio do Rio de Janeiro, tornando-se compositora e maestrina.
Pagu, a feminista
Primeira mulher presa no Brasil por razões políticas, a jornalista, poeta e militante Patrícia Galvão, a Pagu, sempre esteve à frente de seu tempo.
Inezita, a pioneira
Imagine uma moça de uma aristocrática família paulistana se aventurar pelo tradicionalmente machista universo da música caipira em meados do século passado. Inezita Barroso, que completou 90 anos de vida na semana passada, aceitou o desafio e, de viola em punho, tornou-se uma das mais importantes representantes da música sertaneja de raiz no país.
Maria da Penha(nasceu em 1948)
Vítima de violência doméstica, a biofarmacêutica lutou anos na Justiça para que seu ex-marido fosse condenado por dar-lhe um tiro enquanto ela dormia que lhe deixou paraplégica. O agressor foi julgado e condenado, mas conseguiu não ser preso por uma série de recursos da defesa.
Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810 - 1885)
Nascida em família de proprietários de terra, Nísia casou-se contra a sua vontade aos 13 anos - e separou depois de pouco tempo, coisa rara na época. Recebeu formação no Convento das Carmelitas, em Goiana (PE), e ainda jovem já dominava os idiomas francês e italiano.
Nina Simone (1933 – 2003)
Foi uma pianista, cantora e compositora. Uma mulher muito à frente do seu tempo, lutou pelos direitos civis dos negros norte-americanos e é símbolo de resistência até hoje. Ela é bastante conhecida pelo meio musical do jazz, mas passou por outros estilos como música clássica, blues, folk, pop, gospel e R&B. No início de sua carreira, estudava para ser pianista clássica enquanto cantava em bares escondida dos pais, que não aceitavam sua opção de ser cantora.
Elis Regina (1945 – 1982)
É considerada por muitos críticos a maior cantora brasileira. Foi a primeira grande artista a surgir dos festivais de música da década de 60, influenciada pelos cantores de rádio. Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, período que coincidiu com a ascensão de sua carreira, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio. Sua interpretação da música O bêbado e o equilibrista foi considerada o hino da anistia e marcou a volta de várias personalidades do exílio, a partir de 1979.
Sister Rosetta Tharpe
Antes que qualquer um pudesse imaginar Chuck Berry ou Elvis Presley tocando suas guitarras, Rosetta já dominava de forma exemplar o rock ‘n’ roll, considerada a Mãe do estilo musical.Ela era a exceção em uma época em que pouquíssimas mulheres podiam tocar guitarra. Começou sua carreira aos quatro anos de idade, influenciada pelo jazz e pelo blues produzido pelos afroamericanos. Sua aproximação com a igreja vem desde cedo e influenciou diretamente sua obra, o que causou polêmica, já que misturava música sacra com ritmos até então atrelados ao pecado. Em 1944, lançou a música “Strange Things Happening Every Day”, considerada por muitos a primeira gravação da história do rock ‘n’ roll.
Gal Costa
Seu gosto pela música vem, literalmente, de berço. Sua mãe, grande incentivadora, passava horas concentrada ouvindo música clássica durante a gravidez, com a intenção de que influenciasse a criança que estava por nascer. Gal cresceu ouvindo João Gilberto e logo jovem fez parte do círculo de amizade de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Tom Zé, com os quais realizou diversas participações e parcerias. Seu álbum “Fa-tal/ Gal a Todo Vapor” foi consagrado como um dos mais importantes de sua carreira e da Música Popular Brasileira.