cinco afirmações sobre o reino monera
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O Reino Monera abriga os seres celulares mais elementares. É formado por organismos unicelulares e procariontes, representados pelas bactérias e algas azuis ou cianofíceas, também denominadas de cianobactérias.
Células bacterianas. Foto: Getty Images.
Células bacterianas. Foto: Getty Images.
Modernamente, o reino está dividido em dois grupos: Arqueobactérias e as Eubactérias. O primeiro grupo é bastante restrito, englobando as bactérias que vivem em condições extremas, como as termoacidófilas, que vivem em fontes termais com temperaturas variando entre 60 e 80ºC, e as halófitas, que vivem em poças com salinidades altíssimas.
Para alguns cientistas, as arqueobactérias seriam os descendentes dos primeiros seres vivos do planeta. Neste caso, a vida não teria surgido na superfície dos mares, a partir de uma sopa de moléculas orgânicas – como afirma a teoria tradicional sobre a origem da vida – e sim nas fontes quentes do fundo do mar (LINHARES, 1998, p. 48).
O segundo grupo incluído no Reino Monera engloba as cianofíceas e a maioria das bactérias, que podem viver isoladas ou serem encontradas formando colônias.
1. Morfologia bacteriana
As bactérias apresentam em sua estrutura uma parede celular formada por uma substância chamada de peptidioglicano (combinação entre peptídeos e polissacarídeos), membrana plasmática (que pode formar dobras, os mesossomos, ricos em enzimas respiratórias responsáveis pela produção de energia), ribossomos (produtores das proteínas bacterianas) e cromossomo constituído por um único DNA circular, que fica livre no citoplasma. Ao contrário dos seres eucariontes, bactérias não apresentam organelas membranosas ou membrana nuclear separando o material genético do citoplasma. Possuem ainda fragmentos menores de DNA livres no citoplasma, denominados plasmídios, flagelos usados na locomoção e as fímbrias, filamentos de citoplasma que ajudam na troca de material genético entre bactérias.
Associações bacterianas
As bactérias podem se encontrar livres ou associadas. Em sua forma livre, podemos classificá-las em:
Cocos: forma esférica;
Bacilos: forma de bastão;
Espirilos: forma helicoidal;
Vibriões: forma de vírgula.
Como colônias, são classificadas em: diplococos, estreptococos ou estafilococos.
Reino Monera. Ilustração: Todo Estudo.
Morfologia bacteriana. Ilustração: Todo Estudo.
2. Fisiologia bacteriana
2.1 Nutrição
Bactérias autótrofas: produzem o próprio alimento, por fotossíntese ou quimiossíntese;
Bactérias heterótrofas: se alimentam de matéria orgânica disponível no ambiente. Nesse caso, pode ser denominadas saprófitas (se alimentam de matéria em decomposição) ou parasitas, caso retirem alimento de algum hospedeiro.
2.2 Respiração
Bactérias aeróbicas: usam oxigênio na produção de energia;
Bactérias anaeróbicas facultativas: podem viver com ou sem oxigênio;
Bactérias anaeróbicas restritas: não sobrevivem à determinada concentração de oxigênio no meio.
2.3 Reprodução
Assexuada: não gera variabilidade genética. Uma bactéria se divide e forma duas novas bactérias, por cissiparidade;
Sexuada: as bactérias se unem através de pelos sexuais (fímbrias) e realizam a conjugação, fazendo a troca de material genético (plasmídios).
Algumas bactérias ainda podem se reproduzir sexuadamente através da transformação, onde a bactéria absorve moléculas de DNA que se encontram livres no ambiente, ou da transdução, quando genes são transferidos de uma bactéria para outra por intermédio de vírus bacteriófagos.
3. Cianobactérias
As cianofíceas, também conhecidas como algas azuis, apresentam grande distribuição, podendo ser encontradas em água doce, água salgada e em solos úmidos, bem como recobrindo superfícies rochosas e troncos de árvores.
Duas características muito importantes desse grupo residem no fato de as cianofíceas serem capazes de fixar o nitrogênio diretamente da atmosfera e, como apresentam clorofila, realizar fotossíntese.
Essas duas características aliadas – capacidade de fixar nitrogênio atmosférico e realizar fotossíntese – permitem a proliferação desses organismos em ambientes naturais extremamente áridos, onde outros grupos biológicos normalmente não se desenvolvem. (PAULINO, 2002, p. 48).
Essa capacidade de proliferação tornam as cianofíceas importantes pioneiras, se instalando em ambientes inóspitos e aos poucos permitindo o surgimento de outras formas de vida. Podem ser encontradas isoladas ou em colônias filamentosas.
4. Bacterioses
Calcula-se que metade das doenças humanas sejam causadas por bactérias patogênicas. Dentre as principais doenças, podemos citar: acne, lepra, botulismo, tétano, meningite, peste, pneumonia, antraz, tuberculose, cólera e leptospirose.
As doenças bacterianas podem ser transmitidas por gotículas de saliva dos doentes ou portadores (no caso da tuberculose, lepra, difteria, coqueluche, escarlatina, pneumonia, meningite), por contato com alimento, água ou objeto contaminado (disenteria bacilar, tétano, tracoma, leptospirose, cólera, febre tifoide) ou por contato sexual (gonorreia, sífilis)
Células bacterianas. Foto: Getty Images.
Células bacterianas. Foto: Getty Images.
Modernamente, o reino está dividido em dois grupos: Arqueobactérias e as Eubactérias. O primeiro grupo é bastante restrito, englobando as bactérias que vivem em condições extremas, como as termoacidófilas, que vivem em fontes termais com temperaturas variando entre 60 e 80ºC, e as halófitas, que vivem em poças com salinidades altíssimas.
Para alguns cientistas, as arqueobactérias seriam os descendentes dos primeiros seres vivos do planeta. Neste caso, a vida não teria surgido na superfície dos mares, a partir de uma sopa de moléculas orgânicas – como afirma a teoria tradicional sobre a origem da vida – e sim nas fontes quentes do fundo do mar (LINHARES, 1998, p. 48).
O segundo grupo incluído no Reino Monera engloba as cianofíceas e a maioria das bactérias, que podem viver isoladas ou serem encontradas formando colônias.
1. Morfologia bacteriana
As bactérias apresentam em sua estrutura uma parede celular formada por uma substância chamada de peptidioglicano (combinação entre peptídeos e polissacarídeos), membrana plasmática (que pode formar dobras, os mesossomos, ricos em enzimas respiratórias responsáveis pela produção de energia), ribossomos (produtores das proteínas bacterianas) e cromossomo constituído por um único DNA circular, que fica livre no citoplasma. Ao contrário dos seres eucariontes, bactérias não apresentam organelas membranosas ou membrana nuclear separando o material genético do citoplasma. Possuem ainda fragmentos menores de DNA livres no citoplasma, denominados plasmídios, flagelos usados na locomoção e as fímbrias, filamentos de citoplasma que ajudam na troca de material genético entre bactérias.
Associações bacterianas
As bactérias podem se encontrar livres ou associadas. Em sua forma livre, podemos classificá-las em:
Cocos: forma esférica;
Bacilos: forma de bastão;
Espirilos: forma helicoidal;
Vibriões: forma de vírgula.
Como colônias, são classificadas em: diplococos, estreptococos ou estafilococos.
Reino Monera. Ilustração: Todo Estudo.
Morfologia bacteriana. Ilustração: Todo Estudo.
2. Fisiologia bacteriana
2.1 Nutrição
Bactérias autótrofas: produzem o próprio alimento, por fotossíntese ou quimiossíntese;
Bactérias heterótrofas: se alimentam de matéria orgânica disponível no ambiente. Nesse caso, pode ser denominadas saprófitas (se alimentam de matéria em decomposição) ou parasitas, caso retirem alimento de algum hospedeiro.
2.2 Respiração
Bactérias aeróbicas: usam oxigênio na produção de energia;
Bactérias anaeróbicas facultativas: podem viver com ou sem oxigênio;
Bactérias anaeróbicas restritas: não sobrevivem à determinada concentração de oxigênio no meio.
2.3 Reprodução
Assexuada: não gera variabilidade genética. Uma bactéria se divide e forma duas novas bactérias, por cissiparidade;
Sexuada: as bactérias se unem através de pelos sexuais (fímbrias) e realizam a conjugação, fazendo a troca de material genético (plasmídios).
Algumas bactérias ainda podem se reproduzir sexuadamente através da transformação, onde a bactéria absorve moléculas de DNA que se encontram livres no ambiente, ou da transdução, quando genes são transferidos de uma bactéria para outra por intermédio de vírus bacteriófagos.
3. Cianobactérias
As cianofíceas, também conhecidas como algas azuis, apresentam grande distribuição, podendo ser encontradas em água doce, água salgada e em solos úmidos, bem como recobrindo superfícies rochosas e troncos de árvores.
Duas características muito importantes desse grupo residem no fato de as cianofíceas serem capazes de fixar o nitrogênio diretamente da atmosfera e, como apresentam clorofila, realizar fotossíntese.
Essas duas características aliadas – capacidade de fixar nitrogênio atmosférico e realizar fotossíntese – permitem a proliferação desses organismos em ambientes naturais extremamente áridos, onde outros grupos biológicos normalmente não se desenvolvem. (PAULINO, 2002, p. 48).
Essa capacidade de proliferação tornam as cianofíceas importantes pioneiras, se instalando em ambientes inóspitos e aos poucos permitindo o surgimento de outras formas de vida. Podem ser encontradas isoladas ou em colônias filamentosas.
4. Bacterioses
Calcula-se que metade das doenças humanas sejam causadas por bactérias patogênicas. Dentre as principais doenças, podemos citar: acne, lepra, botulismo, tétano, meningite, peste, pneumonia, antraz, tuberculose, cólera e leptospirose.
As doenças bacterianas podem ser transmitidas por gotículas de saliva dos doentes ou portadores (no caso da tuberculose, lepra, difteria, coqueluche, escarlatina, pneumonia, meningite), por contato com alimento, água ou objeto contaminado (disenteria bacilar, tétano, tracoma, leptospirose, cólera, febre tifoide) ou por contato sexual (gonorreia, sífilis)
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sao seres unicelular nao produzem seu proprio alimento tem DNA tem mebrana plasmatica e tem cloroplasto
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