CIGARRA E A FORMIGA
Tendo a cigarra, em cantigas,
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema,
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
- Amiga, - diz a cigarra –
Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos, antes de agosto,
Os juros e o principal.
A formiga nunca empresta,
nunca dá; por isso, junta:
- No verão, em que lidavas? –
À pedinte, ela pergunta.
Responde a outra: - Eu cantava
Noite e dia, a toda hora.
- Oh, Bravo! – Torna a formiga
- Cantavas? Pois dança agora!
.Reescreva a fábula da Cigarra e a Formiga na forma narrativa. Para isso, siga o seguinte roteiro:
a) Primeiro parágrafo: escreva sobre a formiga.
b) Segundo parágrafo: escreva sobre a cigarra.
c) Terceiro parágrafo: conte como foi o encontro das duas no inverno.
d) Use o discurso indireto.
e) Quarto parágrafo: escreva na forma de discurso direto a resposta dada pela formiga
Soluções para a tarefa
Explicação:
A CIGARRA E A FORMIGA
Em um pequeno bosque com centenas de animais, vivia em um pequeno vilarejo de insetos uma formiga. A formiga trabalhava horas e horas todos os dias para ter o que comer com a familia quando o inverno chegasse.
Perto dalí, havia uma cantoria que não parava em momento algum, era a Cigarra com sua viola, cantarolando e causando alegria para quem ouvia sua cantoria, mas para a formiga, não era bem isso que a música causava.
Quando o inverno chegou, todos os insetos tinham onde ficar e o que comer, exceto a Cigarra, que nada fez além de cantar, e batia de porta em porta para poder se esquentar. Nenhum inseto abriu a porta, exceto na última casa, onde morava a Formiga. Chegando lá, a Cigarra deu seu testemunho com intenção de alí ficar, mas a Formiga, nada satisfeita, não deu ouvidos, olhou para a Cigarra e disse em voz alta:
- Cantavas? Agora dance!
E grosseiramente trancou a porta deixando a Cigarra de fora.