História, perguntado por ticiahc0909mar, 1 ano atrás

China medieval, cidades em desenvolvimento?

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Respondido por anakarolhotmail
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Por volta do século VII, as diferenças entre a China e a Europa eram maiores do que as semelhanças; enquanto na Europa o poder se dividia entre vários senhores feudais, na China, o poder se concrentrava nas mãos dos imperadores. Enquanto as cidades europeias declinavam, as chinesas floresciam, abrindo-se inclusive ao contato com o Ocidente.
Dinastia Tang  
       O período Tang é considerado a época de ouro da China medieval. Por meio da guerra e/ou da diplomacia, o Império Chinês conquistou vasta área, que vai da Coreia, a leste, até a Pérsia, a oeste, onde foi detido pelos árabes muculmanos, em 751, na Batalha de Talas. Com essa rápida expansão, a China dos Tang tornou-se uma das maiores potências daqueles tempos.
Mapa do império Chinês dos Tang e seus vizinhosA sociedade
       Na época dos Tang, o imperador governava por meio de decretos, nomeando e demitindo pessoas conforme sua conveniência; já a nobreza, o grupo mais rico e prestigiado da sociedade, dominava também a vida política, ocupando importantes cargos no governo. Muitos desses nobres eram parentes do imperador. A maioria deles morava em residências confortáveis, localizadas no campo, e cultivava o hábito de beber chá, jogar xadrez e enfeitar a casa com flores.
       Havia ainda artesãos agrupados em corporações que os protegiam, empregando-os  em casas de famílias ricas e arrumando colocação para seus produtos. Além deles, havia os trabalhadores especializados, como babás, guardas, músicos, e os trabalhadores braçais, como os carregadores de água e os que ajudavam a construir casas e estradas.       Já os camponeses formavam a maioria da população chinesa e levavam uma vida muito difícil, trabalhando do nascer ao pôr-do-sol nas plantações de arroz, chá, cereais e frutas e tendo poucos minutos para a principal ou única refeição diária, feita ao meio-dia. alimentavam-se basicamente de carne de porco ou de peixe e arroz.       A sociedade chinesa estava assim constituída quando foi fortemente influenciada por uma religião vinda da Índia, o budismo.O budismo      O budismo é uma religião surgida a partir dos ensinamentos de Sidharta Gautama, príncipe nascido no séc. VI a.C. numa região pertencente à Índia. Sidharta abandonou uma vida de luxo e prazeres para viver entre os pobre e meditar. O que ele mais desejava era descobrir por que o ser humano sofre.      Após  muito meditar, chegou à conclusão de que a fonte de todo o sofrimento é o desejo. O desejo de riqueza, de poder, de fama....Acreditava que, libertando-se do desejo, a pessoa eliminaria o sofrimento e alcançaria o nirvana. Aos poucos, várias pessoas passaram a segui-lo, chamando-o Buda, que significa "o iluminado". Buda acreditava na reencarnação, isto é, que a alma não morre com a pessoa, mas continua a existir em outro corpo para pagar pelos erros das vidas passadas e ir se purificando aos poucos.     Para chegar ao nirvana, Buda aconselhava seguir oito regras:Ter boas intenções;Ser honesto;Esforçar-se o suficiente;Evitar maus pensamentos;Concentrar-se ao fazer as coisas;Ser justo nas decisões;Falar somente o necessário e no momento oportuno;Fazer o que é conveniente.     Alcançando o nirvana, a pessoa não teria mais de reencarnar (renascer em outro corpo) e, portanto, não precisaria mais sofre. Valorizando a caridade, a a sabedoria e a não violência, o budismo difundiu-se rapidamente.
 BudismoO budismo na China
        Os principais responsáveis pela entrada do budismo na China foram os comerciantes; por isso, os primeiros centros budismo chineses ficavam nas áreas comerciais das grandes cidades. Assim como o cristianismos se espalhou de Roma para o restante da Europa, o budismo se alastrou da China para diversos pontos do Oriente, como Tibete, Coreia e Japão.
Governo x budismo
        Conforme o budismo foi crescendo, o governo chinês passou a persegui-lo por três motivos principais:
Os monges e as monjas não pagavam impostos sobre os mosteiros e as fazendas que possuíam;Ao se converter ao budismo - religião pacifista - , as pessoas negavam-se a lutar na guerra pelo Império Chinês;Os templos budistas faziam sinos, objetos de culto e estátuas de cobre, porém o governo necessiteva desse metal para cunhar moedas.       Em 845, o governo chinês baixou um decreto acusando o budismo de ser uma religião de estrangeiros e de enfraquecer a China. Em seguida, apropriou-se de terras, metais e moedas de vários mosteiros, mandou destruir muitos deles e obrigou milhares de religiosos a deixar seus cargos.
      Com isso, o budismo sofreu um duro golpe na China. Mas o governo chinês só conseguiu impor essas medidas em algumas regiões do imenso território, sobretudo na capital. No restante do país, os budistas continuaram praticando seus culto e mantendo seus mosteiros. Hoje, o budismo ainda é uma religião com grande número de seguidores cuja influência se faz sentir em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
 BudaA dinastia Song      Durante a disnastia Song, iniciada em 960, a China progrediu. 
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