História, perguntado por elizabethlimafa, 5 meses atrás

Certas expressões populares se tornam de tal forma parte de nosso vocabulário e repertório que é como se sempre tivessem existido. Dor de cotovelo, chorar as pitangas, dar com os burros n’água, engolir um sapo ou salvo pelo gongo, tudo é dito como se fosse a coisa mais natural e normal do mundo. Mas se mesmo as palavras mais corriqueiras têm uma história e sua própria árvore etimológica, naturalmente que toda e qualquer expressão popular, das mais sábias e profundas às mais bestas e sem sentido, tem uma origem, ora curiosa e interessante, ora sombria e simbólica de um passado sinistro. Pois muitas das expressões que usamos no dia a dia e que hoje comunicam somente seu sentido funcional – aquilo que atualmente a frase “quer dizer” – são originárias de um vergonhoso e longo período da história do Brasil: a escravidão. Ainda que os sentidos originais tenham se diluído em algo trivial, essa origem permanece, como em toda palavra ou frase comum, feito um DNA marcando nossa própria história. O Brasil foi o país que mais recebeu escravos no mundo, e o último país independente do continente americano a abolir a escravidão. Conhecer o sentido original e a história de uma expressão é saber, afinal, o que é que estamos falando. Por isso, esta seleção de expressões populares criadas durante o período da escravidão no Brasil – uma época que faz parte de nosso passado, mas que exerce ainda forte influência sobre nossa realidade atual. Tem caroço nesse angu A expressão, que significa que alguém estaria escondendo algo, tem sua origem em um truque realizado pelos escravos para melhor se alimentarem. Se geralmente o prato servido era composto exclusivamente de uma porção de angu de fubá, a escrava que lhes servia por vezes conseguia dar um jeito de esconder um pedaço de carne ou alguns torresmos embaixo do angu. A expressão nasceu do comentário de um ou outro escravo a respeito de certo prato que lhe parecesse suspeito. Para inglês ver Essa expressão tem sua origem na escravidão e também no mau hábito ai


andressadias59: resposta E

Soluções para a tarefa

Respondido por andressadias59
63

Resposta:

E

Explicação:

Na charge, há o sentido figurado, pois o seu objetivo é justamente criticar a corrupção de políticos que se beneficiam de obras públicas de forma ilegal. O texto não menciona o fim do racismo na sociedade brasileira, e a língua é um fenômeno dinâmico, não estático.

Respondido por winederrn
37

Na charge, o sentido figurado foi usado com o objetivo de gerar críticas aos políticos corruptos (letra A).

Letra A: I, II e III.

O erro da assertiva IV consiste na afirmação de que a língua é um fenômeno estático. Na verdade, a língua é um fenômeno dinâmico, vale destacar, que se altera (ou muda) com base nas mudanças sociais e culturais.

O uso da expressão "para inglês ver" em nosso dia a dia

A expressão "para inglês ver" é usada nas situações e acontecimentos mais contraditórios da sociedade brasileira. O roubo na máquina pública, por exemplo, é uma situação que choca toda a sociedade e manifesta algo contraditório (já que o político não deve roubar dinheiro público).

Segue o restante da pergunta:

(...)

Com base na leitura, analise as afirmativas:

I. A charge não se vale do sentido figurado da expressão popular, pois mostra a ação concreta de se lavar o animal.

II. A charge é uma crítica a políticos que agem de forma antiética e se  beneficiam financeiramente de obras públicas, como no caso da transposição do Rio São Francisco.

III. O texto mostra a origem escravocrata de expressões populares e atribui a alteração de sentido delas ao fim do racismo na sociedade brasileira.

IV. A permanência de expressões da época da escravidão no nosso cotidiano revela que a língua é um fenômeno estático, que se desatualiza com facilidade.

a. I, II e III.

b. I e IV.

c. I e III.

d. II, III e IV.

e. II.

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