Certas coisas não bastam anunciar, como uma verdade que deve ser aceita por si só. Precisamos dizer o porquê. Se queremos fazer os brasileiros lerem mais de um livro por ano, essa trágica média nacional, precisamos de fato conquistar o seu interesse. Listo os três benefícios fundamentais que a leitura pode trazer. O primeiro: ler nos faz mais felizes. É um caminho para o autoconhecimento, e o exercício constante de autoconhecimento é um caminho para a felicidade. A vida, também no plano individual, é mais intensa na busca. Os personagens de um livro de ficção, as fatos de um livro-reportagem, as ideias de um livro científico, interagem com os nossos sentimentos, ora refletindo-os, ora agredindo-os, e, portanto, servindo de parâmetro para sabermos quem , seja por identidade ou designação. O segundo benefício: ler nos torna amantes melhores. Treina nossa sensibilidade para o contato com o outro. Amores românticos, amores carnais, amores perigosos, amores casuais, amores culpados, todos estão nos livros. A sensibilidade do leitor encontra seu caminho. E quanto mais o nosso imaginário estiver arejado pelas infinitas opções que como histórias escritas nos podemos, sejam elas factuais ou ficcionais, com mais delícia aproveitamos os bons momentos do amor, e com mais calma enfrentamos os maus. Por fim: ler nos torna os melhores cidadãos. Os livros propiciam ao leitor um ponto de vista privilegiado, de onde observa conflitos de interesses. No processo, sua consciência é estimulada a se posicionar com equilíbrio. Tendem a ganhar forma, então, princípios de "honestidade", "honra", "justiça" e "generosidade". Guiado por estes valores, o leitor pode enfim ultrapassar como fronteiras sociais, e ver a humanidade presente em todos os tipos, em todas as classes. Teríamos menos escândalos de corrupção, se lêssemos mais; construiríamos uma sociedade menos injusta, se educássemos os melhores os nossos espíritos; eu nisso acredito.
Um exemplo do método dedutivo é o que se pode ler em:
(A) “Certas coisas não basta anunciar, como uma verdade que deve ser aceita por si só. Precisamos dizer o porquê.” (parágrafo 01)
(B) “Ler nos faz mais felizes. É um caminho para o autoconhecimento, e o exercício constante do autoconhecimento é um caminho para a felicidade.” (parágrafo 02)
(C) “Amores românticos, amores carnais, amores perigosos, amores casuais, amores culapados, todos estão no livro.” (parágrafo 03)
(D) “Guiado por estes valores, o leitor pode enfim ultrapassar as fronteiras sociais, e ver a humanidade presente em todos os tipos, todas as classes.” (parágrafo 04)
(E) “Construiríamos uma sociedade mais justa, se educássemos melhor nossos espíritos; eu acredito nisso.” (parágrafo 05)
Soluções para a tarefa
Resposta:
A resposta é a letra E.
Explicação:
Vemos isso quando é citado no texto "Eu acredito nisso", quando o autor do texto expõe a sua opinião sobre o assunto falado e ainda conclui desencadeando uma solução para o assunto que está sendo debatido.
O método dedutivo parte do universal para o particular. Assim, um pensamento dedutivo é lógico e criterioso (E).
Os tipos de lógica: dedutiva e indutiva
A lógica pode ser abordada segundo as leis científicas e suas variantes, como a lógica racional, indutiva, dedutiva e empírica.
O método lógico-dedutivo parte do universal para se explicar o particular. Este método é assegurado por Popper, pois ele afirma que a ciência e seus enunciados e dados devam ser testados e avaliados por intermédio do crivo da falseabilidade.
A lógica indutiva é aquela que parte do particular para o universal, pois é através de como que as coisas aparecem no mundo que pode-se chegar às leis universais. Essa teoria é de Francis Bacon.
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