Biologia, perguntado por lab1207, 10 meses atrás

Certa vez, um indivíduo teve uma forte amigdalite (inflamação nas amígdalas) e procurou um médico, que diagnosticou uma infecção bacteriana nessas estruturas da garganta e lhe prescreveu um antibiótico. Após o tratamento, o indivíduo foi curado. Algum tempo depois, esse mesmo indivíduo teve outra inflamação, e decidiu não procurar um médico - tomou o mesmo antibiótico por conta própria. Dessa segunda vez, também acabou se curando. Anos após, ele sentiu febre e coriza ("catarro" no nariz) e tomou o mesmo antibiótico, mas dessa vez, não houve efeito. A infecção nas vias aéreas só piorou com os dias, e ele passou tão mal que teve que ser atendido no pronto-socorro de um hospital. Após ele relatar que havia se "automedicado" mais de uma vez, e após a realização de alguns exames, os médicos puderam concluir que naquela ocasião a infecção estava sendo causada por bactérias resistentes ao antibiótico que ele costumava tomar, e por isso o remédio já não surtia efeito. Eles ainda advertiram o paciente de que o tratamento com antibiótico jamais deve ser realizado sem acompanhamento médico, pelo risco de levar a este tipo de situação.

Infecções por bactérias resistentes podem ser explicadas pela ideia de evolução das espécies. Explique porque o uso sucessivo do antibiótico levou a uma infecção por bactérias resistentes a ele.
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Soluções para a tarefa

Respondido por Luca1233
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Resposta:

Nessa situação, quando o paciente ingere o antibiótico, esse irá agir eliminando apenas uma parte das bactérias, as mais "frágeis" e mais suscetíveis. Assim, as bactérias mais resistentes ao antibiótico acabam permanecendo no órgão, onde se reproduzem novamente, causando diversos sintomas ao paciente. Dessa forma, se observarmos bem, isso se trata de um pequeno processo de Seleção Natural, onde os seres mais adaptados (as bactérias) às condições ambientais sobrevivem e conseguem perpetuar a espécie.

Nessa etapa, caso o paciente insista em se automedicar com o mesmo antibiótico, esse não surtirá efeito, uma vez que as bactérias não são as mesmas que causaram os primeiros sintomas, mas sim outras bactérias resistentes, que não foram eliminadas anteriormente pelo medicamento.

Vale salientar que as bactérias resistentes provocam sintomas ainda mais graves, torando o tratamento ainda mais desafiador.

Espero ter ajudado. Bons estudos!!!!


lab1207: vou tentar colocar em partes aqui:
lab1207: No tratamento da doença câncer, é importante que se conheça o perfil genético do paciente, pois isso influencia na escolha dos medicamentos e terapias. Isso se deve ao fato de que o câncer sempre envolve mutações gênicas, que podem ter duas origens: esporádica, quando ocorre de maneira "isolada" em determinada pessoa sem ligação com sua família, ou hereditária, quando o paciente herda de gerações
lab1207: anteriores alelos que o pré-dispõem à doença. Um exemplo clássico é o câncer de mama hereditário, causado pela presença de alelos mutantes do gene BRCA2. Quando os médicos recebem pacientes de câncer de mama, eles geralmente buscam conhecer se há mais casos na família, principalmente em gerações anteriores - mãe, tias, avós e até bisavós - pois isso pode indicar a presença de alelos mutantes de BRCA2 e assim determinar o tipo de tratamento. No entanto, os médicos só 
lab1207: podem ter certeza de que uma paciente possui estes alelos se for realizada a análise direta do gene, e, para isso, é necessário a coleta de DNA. No laboratório, o DNA da paciente é processado por máquinas e substâncias químicas, sendo "recortado" em vários trechos, e um desses trechos em específico é separado para análise
lab1207: O restante do DNA é descartado. 

Por que de todo o DNA coletado da paciente, apenas um trecho é separado para análise?
Luca1233: Porque a molécula de DNA é formada por longas sequências de nucleotídeos e, uma dessas sequências, o GENE, contém nossas informações genéticas herdadas dos nossos progenitores (pais).

Os genes são responsáveis pela produção de proteínas específicas, as quais desempenham funções essenciais para manter o nosso organismo em funcionamento.

Nesse contexto, devido aos fatos mencionados, o GENE é separado para a análise e o restante da molécula de DNA é descartada, pois não há "interesse" na mesma.
Luca1233: Assim, na análise do GENE que é constatada a probabilidade de o indivíduo ter ou não um determinado tipo de câncer.
lab1207: Amigo,muito obrigado mesmo
lab1207: vc me ajudou muito
Luca1233: Por nada, guerreiro!!!
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