Certa vez estranhei a ausência de espelhos nos sonhos.
Talvez porque eles não nos podem ver, como no velho conto do homem que perdeu à sombra.
Pelo contrário, seremos sempre tão nós mesmos a ponto de dispensar o testemunho dos reflexos?
Ou será tão outra a nossa verdadeira imagem – e aqui começa um arrepio de medo que seríamos incapazes de a reconhecer naquilo que de repente nos olhasse do fundo de um espelho?
Em todo caso, lá deve ter suas razões o misterioso cenarista dos sonhos.
Mario Quintana
Observando a linguagem e as ideias no texto, pode-se afirmar corretamente que:
a)
o espelho poderá ser uma realidade desagradável para o sujeito.
b)
a linguagem empregada é repleta de arcaísmos.
c)
no espelho, a imagem exterior e a inferior sempre se equivalem.
d)
a expressão "certa vez", que in
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Resposta:
no espelho, a imagem exterior e a inferior sempre se equivalem
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