Certa manhã, o monarca de um poderoso reino hauçá, no interior da Nigéria, acordou seus súditos aos gritos:
– Tragam o adivinho da corte imediatamente a minha presença – ordenou.
Não tardou muito para que um homenzinho de barrete colorido e camisolão branco aparecesse.
– O que aconteceu? Perguntou o revelador de sonhos e segredos ao irado senhor.
– O anel cravejado de pedras preciosas que dei a minha filha de presente de casamento sumiu do quarto dela ontem à noite.
– Os guardas não viram nenhum movimento? – quis saber o homem entendido em mistérios e coisas do outro mundo.
– Não. Mandei prender os três sentinelas que passaram a noite em frente ao aposento, em turnos separados. Mas eles juram que não sabem de nada.
O adivinho, sem perder a calma, disse:
– Não vai ser difícil encontrar o culpado. – Como? – perguntou o rei, mastigando um pedaço de noz-de-cola.
O adivinho lentamente retirou três gravetos do mesmo tamanho de uma bolsa de couro de crocodilo que trazia ao ombro e entregou-os ao rei.
– Ao anoitecer, cada prisioneiro deve receber um desses – avisou. – Diga que o ladrão será aquele cujo graveto tiver crescido, até o cantar do galo, dois dedos de comprimento.
Na manhã seguinte, dois dos gravetos estavam do mesmo tamanho. Menos um, que havia diminuído exatamente dois dedos.
– Foi ele – disse o adivinho apontando para o trêmulo guarda que segurava o menor pedaço. – Pode procurar entre suas coisas, que achará o anel.
A joia realmente foi encontrada costurada no forro da roupa do acusado.
Que tipo de narrador o autor usou para produzir o texto? Justifique
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Resposta:
Narrador observador.
Explicação:
Pois o narrador não é um personagem, ele só apresenta as falas e as ações
cassiellyCervi:
mto obgd
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