Cerca de 52 milhões de brasileiros em idade produtiva estavam envolvidos com alguma atividade empreendedora no ano passado. É o que mostra a pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), realizada em 49 países e que, no Brasil, contou com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Esse foi o segundo melhor desempenho para a taxa de empreendedorismo brasileira desde 2002, quando o índice começou a ser medido.
Em 2018, dois em cada cinco brasileiros entre 18 e 64 anos estavam à frente de uma atividade empresarial ou tinham planos de ter um negócio. A pesquisa mostra que a taxa total de empreendedorismo, que reúne novos empreendedores e donos de negócios já estabelecidos, chegou a 38%. Segundo o Sebrae, nesse contexto, uma das informações mais importantes reveladas pela pesquisa é que o empreendedorismo por oportunidade, verificado quando os empresários abrem negócio motivados pela identificação de uma oportunidade de mercado, registrou o melhor resultado dos últimos quatro anos (61,8%).
Questão para debate no Fórum:
1. Cite um fator que gerou esta consequência e justifique sua resposta: [...] “Segundo o Sebrae, nesse contexto, uma das informações mais importantes reveladas pela pesquisa é que o empreendedorismo por oportunidade, verificado quando os empresários abrem negócio motivados pela identificação de uma oportunidade de mercado, registrou o melhor resultado dos últimos quatro anos (61,8%).
Soluções para a tarefa
Resposta:
O mercado de food service mantem crescimento mesmo em um momento desafiador e que teve impacto direto no consumo dos brasileiros. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), este mercado cresceu cerca de 85% entre 2010 e 2016.
O mercado de Food Service, como é chamado o setor de alimentação fora do lar, representa 2,7% do Produto Interno Bruto nacional e movimentou, em 2016, R$ 184 bilhões. Na última década, este mercado foi responsável por mais de 170 bilhões de reais ao ano, conforme aponta o Instituto Foodservice Brasil (IFB).
Levando-se em consideração o cotidiano atribulado do brasileiro, que cada vez mais necessita de soluções rápidas e práticas à disposição que facilitem sua rotina, têm-se nas lanchonetes um refúgio para as necessidades alimentares imediatas, que variam desde as opções mais naturais e orgânicas até as lanchonetes de fast food. Dessa maneira, o aumento do poder aquisitivo, o aumento das distâncias entre trabalho e casa, o trânsito muitas vezes congestionando, faz com que a necessidade e a possibilidade de compra dos produtos oferecidos pela lanchonete sejam concretizadas em consumo efetivo e a demanda apresente-se fortificada. Uma primeira segmentação de mercado consumidor considera as diferentes regiões do país com alimentação fora de casa que consomem produtos como café, leite, chocolates, sanduíches, salgados, lanches, refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas; estes, normalmente vendidos por lanchonetes. Dessa forma, a região que apresenta maior potencial de consumo é a região Sudeste, com um gasto médio mensal com estes produtos de R$38,53 por família, seguido do Sul com um gasto de R$29,96 e Norte, Centro Oeste e Nordeste com gastos pouco inferiores, segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar 2008/2009 publicada pelo IBGE em 2010. Quanto às classes sociais que mais consomem os produtos potencialmente oferecidos por lanchonetes, observam-se maiores gastos de acordo com a percepção de aumento dos rendimentos familiares. No Brasil, em famílias com ganhos superiores a R$ 10.000,00, tem-se um gasto médio com estes produtos de cerca de R$85,00 reais mensais, seguido das famílias com rendimentos de R$ 6.000,00 a R$ 10.000,00 com R$77,50, destinados aos produtos referidos e assim sucessivamente menores quanto menores forem suas rendas (dados de 2010). Os clientes de uma lanchonete configuram-se normalmente pela população que trabalha, estuda ou reside na região próxima ao estabelecimento, que consomem com certa periodicidade,e também pelas pessoas em passagem pelo local que potencialmente realiza compras eventuais.
Explicação: