(CEPBJ) Leia o texto a seguir.
[...] A única situação em que se admite dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal é quando temos [substantivo abstrato + preposição DE + substantivo] — como em a explicação destes assuntos.
Nesse caso, começo lembrando que explicação é um substantivo abstrato de ação, formado a partir do verbo explicar, num processo que podemos chamar de nominalização. Ora, sabe-se que os substantivos assim formados têm sua sintaxe dependente da sintaxe do verbo que lhes deu origem — ou, dito de outra forma, a sintaxe do verbo primitivo vai determinar a sintaxe do substantivo que dele se formar. O princípio é simples: o que era sujeito do verbo passa a ser adjunto adnominal do substantivo derivado, e o que era complemento do verbo passa a ser complemento nominal. Essa equivalência fica bem clara se compararmos um par de frases como (1) “A repórter contestou o cálculo do ministro” e (2) “A repórter contestou o cálculo dos juros”. Em (1), do ministro é AA de cálculo (“o ministro calculou”); em (2), dos juros é CN de cálculo (“alguém calculou os juros).
A explicação dada pelo autor é suficiente para explicar um caso clássico de análise sintática de nossa gramática tradicional: o complemento nominal e o adjunto adnominal, termos que, eventualmente, podem até mesmo gerar ambiguidade em um enunciado.
Com base nessas informações, em qual período a seguir o termo destacado pode ser entendido como complemento nominal ou como adjunto adnominal?
Escolha uma:
a. Homem é preso após assaltar a casa do vice-prefeito.
b. A construção da igreja do nosso bairro parece ter sido interrompida.
c. A explicação da professora de física não nos satisfez.
d. Algumas dessas propostas são frutos da revisão das regras da empresa.
e. Moradores apontam que depósito de carros velhos é foco de dengue.
Soluções para a tarefa
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vc ja sabe qual é a resposta?
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