(CEP-BJ) Leia o texto.
O tempo não é um senhor tão bonito assim, como na música de Caetano Veloso, pelo menos para os trabalhadores. Tempo curto para o sono. Tempo longo para chegar ao trabalho. Tempo monótono dentro da fábrica. Tempo marcado pelo relógio, cumprimento de meta. Tempo curto do salário. Tempo roubado do lazer. O tempo futuro que a morte não dá tempo de ver. Tempo é dinheiro. Tempo encarnado, que desencarna o corpo moído e espremido na falta de tempo diária. Karl Marx, em sua análise mefistofáustica do capitalismo, avalia a besta a partir de sua célula básica, que é a mercadoria.
JUNHO, Y. E. B. de P. O tempo nosso de cada dia roubado. Revista Sociologia, São Paulo, n. 56. p. 48. fev. 2015.
Vocabulário:
Mefistofáustica: personificação do mal.
A afirmação: “Tempo é dinheiro. Tempo encarnado, que desencarna o corpo moído e espremido na falta de tempo diária”, pode estar relacionada com as críticas de Karl Marx ao capitalismo, uma vez que ele
Escolha uma:
a. afirmava que era necessário analisar os fatos sociais como coisas, ou seja, a sua materialidade.
b. acreditava que as leis naturais, como o tempo, regem a sociedade humana.
c. acreditava na análise social e, por meio dela, ser possível propor um diagnóstico.
d. afirmava que as causas materiais influenciavam as sociais.
e. tinha como preocupação central dar um aspecto científico à Sociologia.
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Resposta letra “d”
Marx acreditava que as condições materiais influenciavam as mudanças na sociedade (até mesmo no indivíduo).
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