Geografia, perguntado por michelle011fbb, 9 meses atrás

CENSO DEMOGRÁFICO
•Quantos somos? Onde estamos? Como vivemos?
•Preparação do Censo
•Para que serve o Censo Demográfico?
•A coleta de informações
•Censo demográfico 2020.

Soluções para a tarefa

Respondido por jaderodrigues0912
4

Resposta:

Censo demográfico ou resenceamento da população é uma pesquisa realizada com todos os habitantes de um determinado local. O censo demográfico fornece informações que permitem avaliar a evolução do quantitativo da população.

O censo demográfico é essencial para :

Subsidiar politicas públicas;

Orientar o planejamento da gestão e orçamentos governamentais;

Os dados permitem aplicar os recursos públicos nas áreas prioritárias;

Espero te ajudado

Explicação:

O

Respondido por susysusane01
1

O censo demográfico do Brasil de 1872 foi a primeira operação censitária realizada em território brasileiro, à época imperial.[1]

Durante o período imperial, o governo sentiu necessidade de obter dados estatísticos para melhor conhecer o País. Por conta disso, em 1871, criou a Diretoria Geral de Estatística – DGE, para organizar as atividades estatísticas nacionais e realizar, no ano seguinte, o primeiro recenseamento feito no Brasil. Com a instalação da República, o novo governo reorganizou a DGE e ampliou suas atividades, implantando o registro civil de nascimentos, casamentos e óbitos. A partir de 1890, realizados pela então Direção Geral de Estatística, os censos ocorreram de dez em dez anos, com a exceção de 1910 e 1930, nos quais a conjuntura política impediu a realização.[2]

Foram recenseados todos os moradores em domicílios particulares e coletivos e que se encontravam nele na data de referência do censo que foi o dia 1º de agosto de 1872

Os resultados finais revelaram que o Brasil tinha 9.930.478 habitantes, sendo 5.123.869 homens e 4.806.609 mulheres. Os homens representavam 52% da população total.

Segundo o censo 38,3% eram pardos, 38,1% brancos e 19,7% negros. Os índios perfaziam 3,9% do total, curiosamente, os indígenas ficaram durante 101 anos sem aparecer como categoria separada nos levantamentos populacionais, só retornando em 1991. Em 1872, os escravos representavam 15,2% da população brasileira. Os estrangeiros somavam 3,8%, a maioria deles portugueses, alemães, africanos livres e franceses.[3]

Entre a população livre, 23,4% dos homens e 13,4% das mulheres foram considerados alfabetizados. Os dados populacionais por faixa etária mostraram que 24,6% da população eram de crianças menores de 10 anos de idade; 21,1% eram adolescentes e jovens entre 11 e 20 anos; 32,9% eram adultos entre 21 e 40 anos; 8,4 % tinham entre 41 e 50 anos; 12,8% tinham entre 51 e 70 anos; e, por último, apenas 3,4 % tinham mais de 71 anos de idade.[4]

99,72% da população foi classificada como católica (9.902.712 pessoas) e 0,28% (27.766) como não católica, a maioria destes últimos imigrantes alemães. Esses dados, contudo, devem ser analisados com cautela. Havia, naquela época, cerca de 500 mil índios, que seguiam suas próprias concepções religiosas. Além do mais, todos os escravos foram classificados como católicos, porém muitos deles mantinham a religiosidade originária da África que, após a abolição, daria origem às religiões afro-brasileiras.[5]

O censo apresenta, além da contagem da população, informações específicas sobre pessoas com deficiência, acesso à escola e profissões exercidas, entre outras. Na época, a profissão de lavrador era a com o maior número de pessoas, seguida por serviços domésticos. Das profissões liberais, a de artista tinha mais representantes, inclusive entre a população escrava.[6]

O Censo registrou quase 10 milhões de habitantes distribuídos em 20 províncias e no Município Neutro. O Brasil se dividia em 641 municípios, que, por sua vez, se subdividiam em 1.440 paróquias, as unidades mínimas de informação. A coleta foi realizada nas paroquias.[7]

Neste Censo, a região Nordeste ainda aparecia como a maior do país. Das oito províncias mais populosas do Brasil, metade eram do nordeste, também estavam dentre as mais povoadas, já que Pernambuco tinha área menor que São Paulo mas com população maior e a Paraíba com quase a mesma população do Rio Grande do Sul e área bem menor também. Os moradores das regiões nordeste e sudeste combinados compunham 87,2% da população do país.

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