causas da guerra dos canudos <br />
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A Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos foi um movimento político-religioso brasileiro que durou de 1896 a 1897, ocorrida na cidade de Canudos no interior do Estado da Bahia.
Na Guerra de Canudos os revoltosos contestavam o regime republicano recém adotado e a sua liderança, exercida por Antônio Conselheiro, baseava-se na motivação religiosa. Todo o conflito foi retratada no livro "Os Sertões" de Euclides da Cunha, que a presenciou como repórter do jornal O Estado de S. Paulo.
Uma referência importante para entender a Guerra de Canudos é o romance "A Guerra do Fim do Mundo" de Mario Vargas Llosa. Nesta obra, Llosa descreve os fatos como que num romance, o que faz o leitor sentir toda a dimensão da tragédia que foi esta guerra, que, no Brasil, perde em dimensões somente para a Guerra do Contestado.
A Guerra de Canudos propriamente dita durou um ano e, segundo a história, mobilizou ao todo mais de dez mil soldados oriundos de 17 Estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. Calcula-se que morreram ao todo mais de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da cidade palco da guerra.
Alegoria representando o Conselheiros a situação no Nordeste brasileiro, na época, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência afetavam os nordestinos. Toda essa situação, junto com o fanatismo religioso, gerou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, explodiu um conflito civil. Isto durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego. Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava o movimento. Ele acreditava que era um enviado de Deus para acabar com as diferenças sociais e a cobrança de impostos.
Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de seguidores que acreditavam que ele realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza. Com o passar do tempo, as idéias iniciais de Conselheiro foram sendo usadas como modo de justificar roubos e outras atitudes que em nada se pareciam com nenhum tipo de ensinamento religioso.
Devido à enorme proporção deste movimento, o governo da Bahia não conseguiu sozinho segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado. Por esta razão, pediu a interferência da República, que, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local em que se encontravam pra buscar qualquer alimento, e muitos morreram de fome. O massacre foi tão grande que não escaparam nem idosos, mulheres e crianças.
Na Guerra de Canudos os revoltosos contestavam o regime republicano recém adotado e a sua liderança, exercida por Antônio Conselheiro, baseava-se na motivação religiosa. Todo o conflito foi retratada no livro "Os Sertões" de Euclides da Cunha, que a presenciou como repórter do jornal O Estado de S. Paulo.
Uma referência importante para entender a Guerra de Canudos é o romance "A Guerra do Fim do Mundo" de Mario Vargas Llosa. Nesta obra, Llosa descreve os fatos como que num romance, o que faz o leitor sentir toda a dimensão da tragédia que foi esta guerra, que, no Brasil, perde em dimensões somente para a Guerra do Contestado.
A Guerra de Canudos propriamente dita durou um ano e, segundo a história, mobilizou ao todo mais de dez mil soldados oriundos de 17 Estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. Calcula-se que morreram ao todo mais de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da cidade palco da guerra.
Alegoria representando o Conselheiros a situação no Nordeste brasileiro, na época, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência afetavam os nordestinos. Toda essa situação, junto com o fanatismo religioso, gerou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, explodiu um conflito civil. Isto durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego. Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava o movimento. Ele acreditava que era um enviado de Deus para acabar com as diferenças sociais e a cobrança de impostos.
Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de seguidores que acreditavam que ele realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza. Com o passar do tempo, as idéias iniciais de Conselheiro foram sendo usadas como modo de justificar roubos e outras atitudes que em nada se pareciam com nenhum tipo de ensinamento religioso.
Devido à enorme proporção deste movimento, o governo da Bahia não conseguiu sozinho segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado. Por esta razão, pediu a interferência da República, que, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local em que se encontravam pra buscar qualquer alimento, e muitos morreram de fome. O massacre foi tão grande que não escaparam nem idosos, mulheres e crianças.
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