CASO CONCRETO “Quando Jesus de Nazaré, no seu julgamento perante o pretor romano, admitiu ser rei, disse ele: “Nasci e vim a este mundo para dar testemunho da verdade." Ao “que Pilatos perguntou: "O qu e é a verdade? ’. Cético o romano obviamente não esperava resposta a esta pergunta, e o santo também não a deu. Dar testemunho da verdade não era o essencial em sua missão como rei messiânico. Ele nascera para dar testemunho da justiça, aquela justiça que Ele desejava concretizar no reino de Deus. E, por essa justiça, morreu na cruz. Dessa forma, emerge da pergunta de Pilatos – o que é verdade? -, através do sangue do crucificado, outra questão, bem mais veemente, a eterna questão da humanidade: o que é jus tiça? ” (Kelsen, Hans. O que é justiça? 3º ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001). Para Kelsen, o que é Justiça ?
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Para o autor, a ideia de Justiça é sempre fluida, flexível, pois está sempre alinhada com valores subjetivos daqueles que a invocam, e tais valores também são variáveis devido às transformações ocorridas ao logo do tempo. No exemplo, a Justiça invocada por Jesus de Nazaré difere da Justiça invocada pelos romanos, devido a existência de valores diferentes entre as partes.
Como exemplo, podemos citar que a condenação de um homicida atende a uma justiça dentro do Estado de Direito, porém não atenda a Justiça que desejam os parentes da vítima.
Em ambos os casos, não se pode determinar um conceito absoluto de Justiça, mas pode-se observar a fluidez do conceito.
Como exemplo, podemos citar que a condenação de um homicida atende a uma justiça dentro do Estado de Direito, porém não atenda a Justiça que desejam os parentes da vítima.
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