Saúde, perguntado por claricecosta, 10 meses atrás

Caso: ACOG, 28 anos, deu entrada no PS após queda acidental de bicicleta. A mesma apresenta-se consciente, orientada, verbalizando que se sente bem e que nada ocorreu efetivamente, no entanto, refere queixas álgicas importantes quanto a mobilização de MIE.Aos cuidados na emergência, a paciente foi submetida ao RX que evidencia “trincamento” de fíbula. A mesma é submetida a analgesia e segue para cuidados na sala de gesso, com indicação a retornar com o especialista no dia posterior. Conforme programado, a paciente retornou a instituição, no entanto, é submetida a novo RX, desta vez, solicitado imagem obliqua, sendo possível identificar então: fratura de fíbula e tíbia, não sendo optado por tratamento cirúrgico inicialmente.Paciente hígida, ativa, possui como antecedentes familiares desordens de origem vascular (múltiplos eventos tromboembólicos, como TVP e AVC de origem paterna), além de, já apresentar alterações de origem circulatória (ex: varizes). O especialista orienta à paciente: repouso, acompanhamento ambulatorial e prescreve AAS com objetivo profilático para TEV. Após um mês, em um de seus acompanhamentos ambulatoriais, a paciente retorna com dor importante de MIE, referindo que o membro apresenta alteração de coloração e de temperatura. Para fins de complemento diagnóstico, a paciente foi submetida à USG doppler, que não evidenciava alterações. A mesma seguiu sob cuidados ambulatoriais.Semanas depois, paciente mantinha queixas álgicas em MIE, no entanto, seguiu para uma avaliação com o vascular, uma vez que sentia algum tipo de alteração no membro e não sabia especificar bem o que era, além de dor intensa, alteração de coloração do membro principalmente no banho, com ausência de sinais de empastamento muscular, apenas um discrito “endurecimento” dos vasos na palpação – SIC junto a paciente. Inicialmente, na avaliação clinica não haviam sinais compatíveis a TVP, no entanto, após realização de novo exame diagnóstico (USG Doppler), foi constato TVP, de grande extensão. A paciente foi internada, seguindo em repouso absoluto, sendo iniciado anticoagulação plena. Durante internação, foram pesquisados antecedentes hematológicas que constataram distúrbios genéticos da coagulação. A paciente permaneceu internada por 01 semana, recebendo alta com desfecho favorável. A conduta optada foi a conservadora devido ao risco de sangramento associado a fratura. Tempo depois, paciente foi reinternada por suspeita de novo evento tromboembólico (segundo TC de tórax, foi identificada uma imagem sugestiva de TEP, seria esse Novo? Antigo?). O caso apresentado acima pode ser classificado como (assinale a alternativa correta):
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a) Near Miss
b) Não Conformidade de Processos
c) Evento adverso leve
d) Evento adverso moderado
e) Evento adverso grave
f) Evento adverso com óbito


claricecosta: e)evento adverso grave

Soluções para a tarefa

Respondido por francisco00000
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Olá!

(a) Near miss

Espero ter contribuído, bons estudos!

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