Carta de Cristovão Colombo
[...] Aqui, nasce nessa ilha, mas pelo
pouco tempo, de que disponho não
pude dar assim fé de tudo, e aqui
também nasce o ouro que brota do
nariz; mas, para não perder tempo.
Quero ir ver se consigo encontrar a ilha
de Cipango (uma ilha muito afastada
da terra que tem ouro em abundância)
(...) Agora, escrevendo isto, soltei a vela com o vento sul
para rodear toda a ilha (ilha das Bahamas) e me
empenhar para encontrar Samoet (leste das Bahamas)
que é a ilha ou a cidade que está o ouro, segundo dizem
todos que vêm até a nau e também diziam os habitantes
da ilha de San Salvador e de Santa Maria [...] Se o tempo
permitir, logo partirei a circundar esta ilha até conseguir
falar com o cacique e ver se posso obter dele o ouro que
ouço dizer que usam, e até partir para outra ilha
vastíssima, que acho que deve ser Cipango, segundo os
sinais que fazem os índios que viajam comigo, à qual
chamam de Colba (Cuba) e de uma outra a que dão o
nome de Bosio (Haiti). E as que ficam no meio verei logo
assim, de passagem, e conforme descubra vestígio de
ouro ou especiarias, resolverei o que fazer.
Adaptado-COLOMBO, Cristovão, “Primeira Viagem, dias 13, 16 e 21
de outubro de 1492”.
2) Qual a diferença, apontada nos textos, entre o uso do
ouro pela sociedade americana e pela sociedade
africana?
3) Qual passagem da carta de Colombo que demonstra
interesses econômicos dos europeus em relação ao
continente recém chegados?
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