Carro 'Black mirror' puxa conversa com base em redes sociais, mas falha em comando simples
Concept-i é capaz de reconhecer expressões faciais, tom de voz, linguagem corporal e aprende suas preferências investigando suas redes sociais.
Já imaginou um carro capaz de perceber seu estado de espírito? Sugerir um local para ir só para te deixar mais feliz e relaxado? Essas são apenas duas das várias propostas do Concept-i, carro conceito apresentado pela Toyota no Salão de Tóquio.
Por meio de duas câmeras 3D e de um microfone, o veículo capta as expressões faciais, o tom de voz e até a linguagem corporal do motorista. A partir daí, as informações são cruzadas em um banco de dados, que tem diversas preferências do condutor. Assim, fazendo uso da inteligência artificial, o carro está pronto para agir e interagir. Se o condutor der sinais de que não está tão atento, por exemplo, o carro emite alertas, tenta tirar o motorista desta condição de distração e pode também assumir a direção.
No salão, o G1 teve uma amostra de como o carro funciona, em uma simulação bem menos abrangente do que a montadora diz que ele é capaz. Primeiro foi preciso preencher alguns dados pessoais, como nome, idade, responder a algumas perguntas (o que faz no tempo livre e com quem) e fazer uma "selfie".
No carro, a "assistente" conversa com você, sugerindo destinos com base nessas preferências. No caso, era um ponto turistico de São Francisco, nos Estados Unidos. Ela falava apenas japonês, enão foi preciso contar com a ajuda de uma tradutora para inglês. A intérprete me explicou que eu deveria aprender a dizer apenas uma palavra em japonês: "sim". Isso era para responder quando o carro me perguntasse se eu queria ir a determinado lugar.
Mas o sistema inteligente não ficou no "sim" ou "não". Acabou pedindo para que eu escolhesse entre duas opções: a famosa ponte Golden Gate ou Downtown, o centro de São Francisco. Tive que dizer duas vezes a minha escolha, "Downtown". E, só então, o carro respondeu: "OK, Golden Gate"... Ou seja, não entendeu o meu comando.
Mas fomos em frente. O caminho até a ponte quem escolheu foi o carro. A paisagem era projetada num telão à minha frente, para simular a experiência. Começamos a "rodar" em uma estrada e, logo de cara, percebi como ele queria que eu me sentisse. O interior do carro ganhou a cor roxa - que significa relaxamento - e o veículo entrou no modo autônomo; eu nem precisava manter as mãos ao volante. Em seguida, o banco se reclinou um pouco e começou a fazer massagem. Uma música tranquila soava, tudo para criar uma experiência bem sossegada.
Depois, na área urbana, a cor mudou para verde, que significa alerta, e o banco voltou à posição normal e o carro pediu que eu colocasse minhas mãos no volante, "assumindo" o controle. Apareceu até um ciclista virtual "do nada" e o carro freiou sozinho. "Chegando" ao nosso destino, a assistente virtual revisou o caminho e mostrou no mapa o ponto em que a minha expressão pareceu mais alegre - provavelmente comparando as minhas reações com a foto sorridente que ela tirou antes de eu entrar no veículo.
Ao explicar sobre o carro, na última terça (24-10), a Toyota apresentou gráficos que mostram como a inteligência artifical atua, verificando os padrões de expressão do ocupante do veículo. Tudo é levado em conta: olhos, expressão facial, postura, tom de voz. O que é falado pelos ocupantes também é analisado. A montadora usou a expressão "conversation control" para explicar como o carro pode "puxar" um assunto da preferência do motorista para acalmá-lo, por exemplo. Ele "descobre" esses tópicos "ouvindo" o que é dito ali dentro e também analisando dados das redes sociais do condutor.
É impossível não lembrar da série "Black mirror", do Netflix, que aponta impactos extremos da tecnologia na sociedade. Aliás, eu perguntei a um dos criadores do Concept-I se ele conhecia a série, e ele disse que nunca tinha visto. Questionada sobre os limites éticos do uso de dados pessoais, a Toyota afirmou que vai respeitar a vontade dos clientes, a segurança da informação e não invadir a privacidade de quem não permita esse tipo de acesso. E reforçou que o mais importante no uso da inteligência artificial é ajudar o motorista a ter uma viagem segura.
Escolha uma:
a. O carro entendeu todos os comandos dados pela jornalista na hora do teste drive no salão do automóvel em Tóquio.
b. O carro da Toyota traça rotas e dirige sozinho. A única interação com o motorista é pedir para que ele escolha o destino.
c. O carro da Toyota usa os padrões de expressão do ocupante do veículo como olhos, postura, tom de voz, além do que é falado para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro. Correto
d. O carro da Toyota usa apenas os padrões de humor do ocupante do veículo para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro.
e. A Toyota informou que o carro já passou por todos os testes necessários e deverá chegar ao mercado em 2020.
Soluções para a tarefa
Respondido por
4
c. O carro da Toyota usa os padrões de expressão do ocupante do veículo como olhos, postura, tom de voz, além do que é falado para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro.
Respondido por
1
Opah!
Inicialmente, é importante compreender que:
vivemos na era tecnológica, em que tudo o que é produzido tem um pouco de tecnologia. Antes, o carro era visto apenas como um simples meio de transporte. Hoje em dia, esse veículo é capaz de armazenar tecnologias que facilitam a vida dos condutores.
Com base na reportagem acima, podemos perceber que o carro da Toyota propicia a interação usuário-máquina. Para isto ocorrer, a inteligência artificial empregada (alta tecnologia agregada) no veículo precisa das informações mais básicas do usuário, tais como:
nome do condutor;
hobbies;
redes sociais - para filtrar e identificar as principais características dda pessoa, com o objetivo de oferecer recursos (já citados) que sejam compatíveis com o perfil do condutor.
Gabarito:
"c. O carro da Toyota usa os padrões de expressão do ocupante do veículo como olhos, postura, tom de voz, além do que é falado para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro".
Cuide-se bem!
Inicialmente, é importante compreender que:
vivemos na era tecnológica, em que tudo o que é produzido tem um pouco de tecnologia. Antes, o carro era visto apenas como um simples meio de transporte. Hoje em dia, esse veículo é capaz de armazenar tecnologias que facilitam a vida dos condutores.
Com base na reportagem acima, podemos perceber que o carro da Toyota propicia a interação usuário-máquina. Para isto ocorrer, a inteligência artificial empregada (alta tecnologia agregada) no veículo precisa das informações mais básicas do usuário, tais como:
nome do condutor;
hobbies;
redes sociais - para filtrar e identificar as principais características dda pessoa, com o objetivo de oferecer recursos (já citados) que sejam compatíveis com o perfil do condutor.
Gabarito:
"c. O carro da Toyota usa os padrões de expressão do ocupante do veículo como olhos, postura, tom de voz, além do que é falado para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro".
Cuide-se bem!
Perguntas interessantes
História,
7 meses atrás
Português,
7 meses atrás
Ed. Moral,
7 meses atrás
Filosofia,
11 meses atrás
Matemática,
11 meses atrás
Matemática,
1 ano atrás
Geografia,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás