Informática, perguntado por leticiacosta130, 1 ano atrás

Carro 'Black mirror' puxa conversa com base em redes sociais, mas falha em comando simples
Concept-i é capaz de reconhecer expressões faciais, tom de voz, linguagem corporal e aprende suas preferências investigando suas redes sociais.
Já imaginou um carro capaz de perceber seu estado de espírito? Sugerir um local para ir só para te deixar mais feliz e relaxado? Essas são apenas duas das várias propostas do Concept-i, carro conceito apresentado pela Toyota no Salão de Tóquio.
Por meio de duas câmeras 3D e de um microfone, o veículo capta as expressões faciais, o tom de voz e até a linguagem corporal do motorista. A partir daí, as informações são cruzadas em um banco de dados, que tem diversas preferências do condutor. Assim, fazendo uso da inteligência artificial, o carro está pronto para agir e interagir. Se o condutor der sinais de que não está tão atento, por exemplo, o carro emite alertas, tenta tirar o motorista desta condição de distração e pode também assumir a direção.
No salão, o G1 teve uma amostra de como o carro funciona, em uma simulação bem menos abrangente do que a montadora diz que ele é capaz. Primeiro foi preciso preencher alguns dados pessoais, como nome, idade, responder a algumas perguntas (o que faz no tempo livre e com quem) e fazer uma "selfie".
No carro, a "assistente" conversa com você, sugerindo destinos com base nessas preferências. No caso, era um ponto turistico de São Francisco, nos Estados Unidos. Ela falava apenas japonês, enão foi preciso contar com a ajuda de uma tradutora para inglês. A intérprete me explicou que eu deveria aprender a dizer apenas uma palavra em japonês: "sim". Isso era para responder quando o carro me perguntasse se eu queria ir a determinado lugar.
Mas o sistema inteligente não ficou no "sim" ou "não". Acabou pedindo para que eu escolhesse entre duas opções: a famosa ponte Golden Gate ou Downtown, o centro de São Francisco. Tive que dizer duas vezes a minha escolha, "Downtown". E, só então, o carro respondeu: "OK, Golden Gate"... Ou seja, não entendeu o meu comando.
Mas fomos em frente. O caminho até a ponte quem escolheu foi o carro. A paisagem era projetada num telão à minha frente, para simular a experiência. Começamos a "rodar" em uma estrada e, logo de cara, percebi como ele queria que eu me sentisse. O interior do carro ganhou a cor roxa - que significa relaxamento - e o veículo entrou no modo autônomo; eu nem precisava manter as mãos ao volante. Em seguida, o banco se reclinou um pouco e começou a fazer massagem. Uma música tranquila soava, tudo para criar uma experiência bem sossegada.
Depois, na área urbana, a cor mudou para verde, que significa alerta, e o banco voltou à posição normal e o carro pediu que eu colocasse minhas mãos no volante, "assumindo" o controle. Apareceu até um ciclista virtual "do nada" e o carro freiou sozinho. "Chegando" ao nosso destino, a assistente virtual revisou o caminho e mostrou no mapa o ponto em que a minha expressão pareceu mais alegre - provavelmente comparando as minhas reações com a foto sorridente que ela tirou antes de eu entrar no veículo...

...É impossível não lembrar da série "Black mirror", do Netflix, que aponta impactos extremos da tecnologia na sociedade. Aliás, eu perguntei a um dos criadores do Concept-I se ele conhecia a série, e ele disse que nunca tinha visto. Questionada sobre os limites éticos do uso de dados pessoais, a Toyota afirmou que vai respeitar a vontade dos clientes, a segurança da informação e não invadir a privacidade de quem não permita esse tipo de acesso. E reforçou que o mais importante no uso da inteligência artificial é ajudar o motorista a ter uma viagem segura.
Por Luciana de Oliveira do Autoesporte para o G1. Disponível em: https://g1.globo.com/carros/salao-de-toquio/2017/noticia/carro-black-mirror-puxa-conversa-com-base-em-redes-sociais-mas-falha-em-comando-simples.ghtml. Acesso em 30-10-2017.
Os testes com carros autônomos, que usam inteligência artificial, têm se tornado frequentes e a competição entre as empresas está ficando cada vez mais acirrada. No entanto, o carro da Toyota não apenas dirige sozinho como os demais, mas sim se destaca por interagir com o motorista ou passageiro. A partir da reportagem, é correto afirmar que:

a.A Toyota informou que o carro já passou por todos os testes necessários e deverá chegar ao mercado em 2020.
b.O carro da Toyota usa os padrões de expressão do ocupante do veículo como olhos, postura, tom de voz, além do que é falado para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro.
c.O carro da Toyota usa apenas os padrões de humor do ocupante do veículo para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro.
d.O carro entendeu todos os comandos dados pela jornalista na hora do teste drive no salão do automóvel em Tóquio.
e.O carro da Toyota traça rotas e dirige sozinho. A única interação com o motorista é pedir para que ele escolha o destino.

Soluções para a tarefa

Respondido por winederrn
6
Oi!

Inicialmente, é importante compreender que:

vivemos na era tecnológica, em que tudo o que é produzido tem um pouco de tecnologia. Antes, o carro era visto apenas como um simples meio de transporte. Hoje em dia, esse veículo é capaz de armazenar tecnologias que facilitam a vida dos condutores.   

Com base na reportagem acima, podemos perceber que o carro da Toyota propicia a interação usuário-máquina. Para isto ocorrer, a inteligência artificial empregada (alta tecnologia agregada) no veículo precisa das informações mais básicas do usuário, tais como:

nome do condutor;

hobbies

redes sociais - para filtrar e identificar as principais características dda pessoa, com o objetivo de oferecer recursos (já citados) que sejam compatíveis com o perfil do condutor.


Gabarito:

"b.O carro da Toyota usa os padrões de expressão do ocupante do veículo como olhos, postura, tom de voz, além do que é falado para ter “assunto” para interagir com o motorista ou passageiro".


Até a próxima!
Respondido por nathaliabragan
3
O carro da Toyota usa os padrões de expressão... corrigido pelo AVA!
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