Carrão não buzina.
Carrão passa por cima da lei.
Carrão tem nome em inglês.
Carrão não fala português.
Carrão não respeita o sinal.
Carrão é um cão pitbull.
Carrão é animal.
Carrão é dono do mundo.
Carrão é chefe da rua.
Carrão se sente o rei da calçada.
Carrão passa e ultrapassa.
Carrão não olha para trás.
Carrão não enxerga de lado.
Carrão não vê a cara do povo.
Carrão gosta é de ser visto.
Carrão não é pouca coisa.
Carrão é vaidoso.
Carrão não corre perigo.
Carrão anda blindado.
Carrão vive chumbado.
Carrão, mesmo embriagado, insiste.
Carrão é movido a whisky importado.
Carrão defende que ele é a vítima.
Carrão não encontra espaço.
Carrão diz que o problema são os buracos.
Carrão não foi feito para as ruas de São Paulo.
Carrão, tá ligado, melhora a economia.
Carrão dá qualidade ao ar.
Carrão tem autoridade.
Carrão só faz teste de abafômetro.
Carrão causa inveja.
Carrão vai fundo na pista.
Carrão não enguiça.
Carrão é de matar.
Carrão não morre no trânsito.
O Estado de S. Paulo, Cad. Metrópole, 08 ago. 2012.
A microcrônica do escritor Marcelino Freire aborda, de forma sucinta, a dinamicidade da metrópole. Sobre a elaboração da linguagem literária empregada, é correto afirmar que
a) o substantivo “carrão” é retratado, por meio de personificações, como sendo vaidoso.
b) “Carrão... embriagado” refere-se ao motor movido a álcool.
c) a metáfora “cão pitbull ” para o “carrão” é equivalente à expressão “o melhor amigo do homem”.
d) a expressão “é de matar” significa que o carro é assassino.
e) a ironia presente em “movido a whisky importado” se explica pelo fato de o carro ter nome inglês.
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