Carlos Fico, importante historiador brasileiro, na obra “Combates pela história”, e, em capítulo intitulado “Quem escreve a História” discute o ofício do historiador e o processo de produção da escrita histórica, observando que: “Ademais, nunca partimos do zero, sendo poucos os assuntos, por assim dizer, “virgens”, de modo que o amplo conhecimento de um tema depende quase sempre da leitura de muitos estudos já existentes”. Fonte: FICO, Carlos. Quem escreve a História. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. Combates pela História, São Paulo: Contexto, 2021, p. 46. A respeito desse excerto, considere a alternativa correta, que aponta uma das etapas da pesquisa historiográfica, a saber: Alternativas Alternativa 1: A definição do tema da pesquisa. Alternativa 2: O processo de seleção de fontes. Alternativa 3: A adoção de um referencial teórico. Alternativa 4: A definição da metodologia de análise documental. Alternativa 5: O levantamento bibliográfico concernente ao tema da pesquisa.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Estando por pelo menos 30 minutos analisando o texto optei pela letra (E).
Explicação:
Se observar o texto acima fala que é impossível partir do zero para se realizar um TEMA, sendo pouco assunto mas tendo amplo conhecimento é preciso partir para a leitura de muitos assuntos e estudos referentes ao tema.
Logo é possível chegar a conclusão de que é preciso separar assuntos bibliográficos referentes a um tema escolhido, tal conclusão pode ser notada com a proposta da letra E.
Resposta:
Letra E
Explicação:
Zanirato (2011) observa que a Pesquisa Bibliográfica é um situar-se da parte do historiador, no que diz respeito ao seu tema. Acrescenta ainda que é por intermédio desse levantamento bibliográfico que saberemos com quais autores e postulados nós teremos que dialogar. Essa condição é vital para que possamos estabelecer as nossas próprias conclusões e interpretações sobre a temática que nos lançamos a investigar.
Barros (2013, p. 54), no que diz respeito à tal questão e falando especificamente do campo da História, pondera: “Ninguém inicia uma reflexão científica ou acadêmica a partir do ponto zero. O mais comum é iniciar qualquer trabalho ou esforço de reflexão científica a partir de conquistas ou questionamentos que já foram levantados em trabalhos anteriores. Mesmo que para criticá-los”.