Carcinoma Intraductal
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O carcinoma ductal da mama é um tumor derivado das células de revestimento dos ductos mamários e representa 80 a 90% dos cânceres de mama.
O carcinoma ductal pode ser dividido em:
In situ ou intraductal: quando há proliferação de células malignas dentro de um ducto, não ultrapassando os limites da membrana basal, não invadindo estruturas profundas.
Invasor: quando as células malignas invadem estruturas além da membrana basal.
Os principais sintomas associados ao carcinoma ductal in situ são:
nódulo ou caroço palpável na mama;
derrame papilar: saída de secreção espontaneamente pelos mamilos;
alteração na mamografia, sem sintomas clínicos.
Os principais sintomas associados ao carcinoma ductal invasor são:
nódulo, caroço ou massa palpável na mama;
saída espontânea de secreção pelo mamilo;
alterações na pele, que fica similar a casca da laranja;
em tumores avançados, pode haver ulceração e grande deformidade da mama.
A evolução do câncer de mama é variável para cada paciente, por diferenças em relação ao crescimento tumoral, capacidade de invasão, potencial metastático e outros mecanismos. Diante deste fato, é importante conhecer estas variáveis no momento do diagnóstico ou da cirurgia, associadas ao tempo livre de doença ou de sobrevida geral, sendo essa a definição de prognóstico.
Os fatores prognósticos do câncer de mama podem incluir:
idade: pacientes mais jovens, com menos de 35 anos, possuem uma evolução clínica pior do que as pacientes mais velhas, pós-menopausa, pois seus tumores são mais agressivos;
etnia: mulheres da raça negra e hispânica tem pior prognóstico que as mulheres brancas, que pode estar associado a piores condições de acesso aos serviços de saúde;
tipo histológico do tumor: o carcinoma ductal tem pior prognóstico em relação a outros tipos histológicos;
tamanho do tumor: quanto maior, pior prognóstico;
acometimento de linfonodos: se acometidos, o prognóstico é pior;
receptores de hormônios (estrogênio e progesterona): tumores com presença destes receptores tem melhor prognóstico;
outros marcadores moleculares, como oncogenes que, quando presentes, denotam pior prognóstico.
O tratamento de primeira escolha é a remoção cirúrgica completa, que algumas vezes deverá incluir a remoção dos linfonodos axilares também. Outras terapias são quimio e radioterapia, além do uso de medicações que bloqueiam receptores hormonais, como o tamoxifeno.
Toda mulher deve se consultar anualmente com o ginecologista e realizar mamografia anualmente conforme as orientações abaixo:
mulheres a partir dos 40 anos, sem histórico familiar de câncer de mama;
mulheres a partir dos 35 anos, que tenham histórico familiar de câncer de mama;
dez anos antes do diagnóstico de câncer de mama em familiar de primeiro grau.
Na presença de alterações mamárias, deve ser procurado um ginecologista ou mastologista.