História, perguntado por gabriel1820, 1 ano atrás

caracterize os grupos sociais em Roma na República é no império quanto ao direito de cidadania e poder político

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Respondido por masdsantiago
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República: foi um ato reacionário dos patrícios, que afastaram a realeza, cada vez mais comprometida com as classes empobrecidas. O monopólio do poder voltou às mãos dos patrícios, com as instituições romanas assegurando a manutenção desse poder.

Plebeus e escravos continuaram sem direitos políticos, mas alguns plebeus, enriquecidos com o comércio, chegaram a Ter certos privilégios resultantes de sua condição de clientes. Entretanto, dependiam inteiramente dos benefícios concedidos pelos patrícios.

A base da República romana era o Senado, formado por trezentos patrícios, com a responsabilidade de propor leis.

Os cargos eram vitalícios, abrigando outras funções: garantir a integridade da tradição e da religião, supervisionar as finanças públicas, conduzir a política externa e administrar as províncias. A presidência do Senado era exercida por magistrado, que o convocava, podendo ser um cônsul, um pretor ou tribuno.

Existiam duas assembléias encarregadas de votar as leis sugeridas pelo Senado. A Assembléia Curiata, que perdeu quase toda sua importância durante a República, e a Assembléia Centuriata, formada pelas centúrias (divisões políticas e militares compostas de cem cidadãos), a quem cabia de fato discutir e votar as propostas.

O poder executivo era exercido pelos magistrado, pertencentes na maioria das vezes à classe dos patrícios. Com exceção do censor, todos os magistrados eram eleitos pela Assembléia Centuriata para um mandato de um ano. Coletivas, as magistraturas exigiam a presença de dois ou mais magistrados para cada cargo.


IMPÉRIO (Alto Império):O Exército estabeleceu armas em todas as províncias, passando também a cobrar impostos -- cujo sistema foi totalmente "reorganizado" -- e impondo pela força a chamada Pax Romana. Devido à grande extensão do Império Romano e à variada composição de povos e costumes, havia um clima de permanente instabilidade que cabia ao Exército reprimir.

No campo administrativo, criou novos impostos sobre as heranças e sobre as vendas para aumentar a arrecadação do Estado. Aperfeiçoou o sistema de justiça e desenvolveu um correio especial, o que lhe permitiu um controle mais eficaz da administração pública.

No campo social, modificou a estrutura da sociedade. Em substituição ao critério de nascimento, que era usado até então para hierarquizar a sociedade, introduziu uma escala econômica, pela qual os cidadãos teriam direitos políticos proporcionais ao bens. 

Entre os imperadores que mais se destacaram nesse período merecem ser lembrados: Trajano (98-117 d.C.); excelente administrador e respeitador das instituições civis e do Senado; Adriano (117-138d.C.), homem pacífico que contribuiu para melhorar o direito romano, e Marco Aurélio (161-180 d.C.) que se destacou pelo grande espírito de justiça.







masdsantiago: IMPÉRIO (Baixo Império): A economia de Roma, baseada quase exclusivamente no uso de trabalhadores escravos, passou a ressentir, a partir do século II d.C., com falta desse tipo de mão-de-obra. O longo período de paz afetou a oferta de escravos (fornecidos principalmente pelas guerras), que não pôde ser devidamente superada com a compra de novos contingentes nas regiões de fronteira.
masdsantiago: Como esse tipo de população apresentava um baixo índice de natalidade e crescimento demográfico, o preço dos escravos começou a subir acentuadamente. Em menos de um século, seu preço chegou a representar mais de dez vezes o seu custo inicial. Como era considerada uma mercadoria perecível e de alto risco, tornou-se cada vez mais oneroso para os proprietários rurais fazerem esse tipo de investimento.
masdsantiago: Assim, a produção dos grandes latifúndios começou a declinar, caindo também o lucro dos proprietários.
Com menos impostos a receber, em conseqüência da crise econômica, O Estado romano viu-se obrigado a tomar uma série de medidas: deixou de sustentar a plebe urbana (que foi trabalhar no campo) e limitou os gastos com a corte imperial; aumentou também o valor dos impostos (quem não pudesse pagá-los fugiria para o campo) e, finalmente, reduziu os contingentes militares.
masdsantiago: Como saída para a crise, os proprietários rurais escolheram um novo sistema de arrendamento. Pelo novo sistema, os trabalhadores sustentavam-se com o próprio trabalho, nos pedaços de terra fornecidos pelos donos. Em troca, tinham que trabalhar uns dias por semana para o proprietário. Esse tipo de arranjo tornava auto-suficiente a produção de alimentos, mas dificultada a produção de excedentes para o comércio.
masdsantiago: Desse modo, foram gradativamente transformados em colonos plebeus da cidade, bárbaros que fugiam das guerras no mundo germânico, pequenos proprietários agrícolas e escravos que conseguiam obter seu pedaço de terra.
masdsantiago: A cidade deixou de ser o centro do Império. O núcleo econômico passou a ser a vila, onde os grandes proprietários de terras, em uma ou mais construções protegidas dirigiam a vida econômica, social e militar de toda a propriedade.
Esse processo de ruralização econômica e de descentralização política enfraquecia o império e preparava o surgimento do feudalismo. Por outro lado, à medida que o império se enfraquecia, suas dificuldades aumentavam.
masdsantiago: Povos bárbaros, na fronteira ocidental como os germânicos e os gauleses, ameaçavam invadir Roma. O mesmo ocorria no Oriente com os persas, berberes e mauritânios. Assim, iniciou-se o declínio de Roma, um Império que durante 800 anos nenhum inimigo se atrevera a pisar seu solo.
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