Sociologia, perguntado por kilviasales203, 9 meses atrás

Caracterize as primeiras inquietações dos cientistas sociais???

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Respondido por sophyao
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Resposta:

Basicamente, as primeiras inquietações da Sociologia foram sobre a captação de recursos da natureza e produção de bens de consumo.

No século XIX (período do surgimento da Sociologia), os primeiros sociólogos começaram a analisar e interpretar tais aspectos, que se intensificaram com a Revolução Industrial do século anterior.

Nessa direção, a captação de recursos da natureza estava relacionada à forma como o homem retirava as matérias-primas da natureza. Por fim, a produção de bens de consumo estava relacionada ao modo com que estes eram produzidos (em larga escala).

Espero ter contribuído!

Respondido por vitorlucas2004
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Resposta:

https://brainly.com.br/tarefa/25575881 <--------- pode me ajudar tbm?

Explicação:As primeiras inquietações dos cientistas sociais

A partir do século XVIII, quando se consolidou o sistema econômico em que vivemos atualmente - o capitalismo -, as formas como os indivíduos se apropriam dos recursos da natureza e dos bens produzidos passaram a ser cada vez mais importantes para o pensamento social. Os estudiosos da vida social perguntavam-se: por que tantos seres humanos estão relativamente à margem do consumo dos bens e do usufruto de direitos?

Quando os indivíduos de uma sociedade acentuam as diferenças entre si, os segmentos marginalizados e as minorias são postos em situação de desvantagem. As diferenças de gênero (entre homens e mulheres), de origem étnica ou regional, entre outras, transformam-se em desigualdades de direitos e oportunidades. Quase sempre são justificadas, disfarçadas ou mesmo negadas por aqueles que exercem a dominação, em contextos específicos, a fim de garantir a manutenção da ordem social vigente. No entanto, essas desigualdades provocam tensões e movimentos.

LEGENDA: Aquarela de Jean-Baptiste Debret (1768-1848) publicada no livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. As desigualdades de gênero e etnia nas relações sociais são, em geral, justificadas ideologicamente para garantir a manutenção da ordem social vigente.

FONTE: Reprodução/Fundação Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, RJ.

Como vimos no Capítulo 1, a Sociologia nasceu, no século XIX, em um contexto de significativas mudanças sociais, políticas e econômicas. Nessa época, na Europa ocidental, muitas pessoas deixavam o meio rural rumo às cidades. O processo intenso de urbanização e o aumento populacional desenfreado geraram uma série de problemas sociais, como crises de fome, desigualdades, epidemias e longas jornadas de trabalho em condições inadequadas. Essas questões desencadearam revoltas e mobilizações populares por melhores condições de moradia, saúde, alimentação, trabalho, entre outras necessidades a serem satisfeitas socialmente.

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Até então, predominava a visão de que as desigualdades sociais e econômicas eram fenômenos naturais. Essa concepção, chamada naturalista, desconsiderava a necessidade de realizar pesquisas para entender a posição dos indivíduos e grupos na estrutura da sociedade. Pensava-se que o lugar de cada um já estava determinado para sempre por normas, regras, tradições e valores sociais dominantes, como os valores religiosos. Essas normas costumavam ser justificadas por fatores biológicos e divinos.

As ciências preocupadas com a vida coletiva romperam com essa visão, mostrando como o modo de se organizar socialmente e as mudanças nas formas de conviver e de trabalhar repercutiam e repercutem nas condições de vida da população. Nessa reflexão sobre a realidade das relações entre os seres humanos, as Ciências Sociais puderam identificar como se produziam e se produzem desigualdades em diferentes momentos da história da sociedade.

Os fundadores da Sociologia no século XIX - hoje chamada Sociologia clássica - buscaram lidar com problemas como migrações em massa, crises sociais cíclicas, multidões de desamparados sem trabalho, alta mortalidade da população e marginalização social de alguns grupos. É importante notar que há uma relação muito forte das primeiras teorias sociais com o contexto social europeu da época, já que seus autores foram formados em universidades daquele continente. Esse pensamento e interpretação calcados na cultura e na língua dos países da Europa, é chamado de eurocentrismo e influenciou fortemente a visão do mundo no Ocidente até meados do século XX.

Os cientistas sociais se propõem a observar e analisar os novos fenômenos sociais, assim como as permanências e reproduções de antigas questões e estruturas sociais.

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