caracterize a população africana, ressaltando suas taxas de natalidade e mortalidade
Soluções para a tarefa
Analisando o crescimento demográfico, pode-se perceber que os índices no continente africano são muito elevados, maiores do que outras regiões em desenvolvimento. Dois fatores podem ser considerados os principais responsáveis por essa situação: o elevado nível das taxas de fertilidade (cada mulher africana tem em média 4 filhos); e a queda paulatina das taxas de mortalidade, que de 223 por mil, na década de 1970, recuou para cerca de 118, no início da década de 2010.
Na década de 1950, a população da África representava 9% da população mundial. Esse índice subiu para em 15%, em 2010, e o continente atingiu cerca de 1 bilhão de habitantes. As altas taxas de natalidade, aliadas à baixa expectativa de vida (em torno de 53 anos), fazem com que a África apresente uma pirâmide etária com muitas crianças e jovens (base larga) e um reduzido número de idosos (ápice estreito), o que é um reflexo das precárias condições socioeconômicas de muitos países.
Em 2002, os três países com menor expectativa de vida no mundo eram africanos (Zâmbia, Zimbábue e Serra Leoa), com índices inferiores a 35 anos. Os três países com maior taxa de mortalidade infantil também eram do continente (Serra Leoa, Níger e Angola), todos acima de 165 mortes por mil. Em todo o continente, fatores que contribuem para esses números são: a epidemia de Aids, as guerras civis e os baixos investimentos em saúde pública. A falta de infraestrutura e serviços básicos para a população, como educação e saneamento, também contribuem para piorar os índices relacionados ao desenvolvimento humano. Os problemas da África provêm de um processo histórico, originado com o imperialismo praticado na região e a tardia descolonização de seus países.