Caracterize a industralizaçao nordestina. Por favor preciso dela para sexta feira
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A região do Nordeste se compõe dos Estados: Maranhão,
Ceará, Piauí, Sergipe, Bahia, Alagoas Pernambuco, Paraíba,Rio Grande do Norte.
A noção espacial que temos hoje daquilo que se convencionou chamar Região Nordeste é recente.Anteriormente existiam vários "nordestes", áreas com atividades geoeconômicas bastante diferenciadas e que não mantinham nenhuma relação estre sí.
Só quando o processo de integração nacional e o desenvolvimento da industrialização atingiu o país e que o Nordeste passou a ser encarado como uma região individualizada no espaço.Mas o processo de industrialização teve como uma de suas consequências a concentração da atividade industrial no Sul , o que agravou a dependência do Nordeste em relação àquela região.
Foi na época de 1960 que surgiu o primeiro órgão de planejamento no Brasil, a SUDENE ( Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, atual Agência de Desenvolvimento do Nordeste), cuja estratégia deu ênfase à industrialização, com base em recursos obtidos através de incentivos fiscais e financeiros e também por investimento que visavan ampliar a infra-estrutura viária e energética da região.
Desde 1960 , data da criação da SUDENE, até os dias atuais, o Nordeste mudou muito.Demograficamente, por exemplo, a região tem cerca de 47 milhões de habitantes e a região deixou de ser uma área onde a maioria das pessoas viviam em áreas rurais.Atualmente, mais de 2/3 dos nordestinos vivem em áreas urbanas.
Uma avaliação da ação da SUDENE , do ponto de vista econômico traz várias interpretações.
De um lado , verificou-se uma diversificação da estrutura incentivando maior crescimento do setor de bens intermediários em detrimento de consumo não-duráveis que, antes da SUDENE era o segmento principal.Quanto ao setor agropecuário, alguns espaços agrícolas apresentaram significativo processo de modernização, sobretudo naqueles onde se desenvolveram as técnicas de irrigação.
O setor serviços, especialmente nas capitais estaduais e regionais, passou a ter importante presença na vida urbana.
O turismo, em especial, teve um crescimento vertiginoso.
Paradoxalmente, a participação do PIB (Produto Interno Bruto) nordestino, no conjunto do PIB nacional, pouco se modificou.Se em 1960, o PIB regional era de cerca de 12%, hoje é cerca de 13,12% (SP é quatro vezes maior - 34,95%).
Novos foco de dinamização geoeconômica
Hoje, mais do que em qualquer época do passado, um dos principais aspectos a ser destacado é a crescente diversidade de sua organização espacial interna.
Assim , convivem lado a lado, na região, focos de expressivo dinamismo econômico ao lado de áreas onde as estruturas tradicionais estão cristalizadas há muito tempo.A ação da SUDENE ajudou bastante na maior diversidade geoeconômica do Nordeste, na atualidade, especialmente nos focos de maior dinamismo.
Podemos distinguir pelo menos sete áreas de maior dinamismo econômico no interior da região:
1. O polo petroquímico de Camaçarí, na Bahia
2. O polo textil e de confecções de Fortaleza, /Ceará
3. Complexo mineral-metalúrgico de Carajás, que abrange extensas áreas do Maranhão
4. O polo agroindustrial de Petrolina - Juazeiro - , no médio vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco, cuja base é a fruticultura irrigada do vale do rio Açú, no Rio Grande do Norte
7. Os diversos polos turísticos implantados nas principais cidades da região, especialmente as capitais e e áreas adjacentes a elas.
Mas ainda há áreas no Nordeste , que resistem às mudanças;são aquelas onde se pratica a tradicional cultura canavieira e no Sertão semi-árido.Nessas "áreas resistentes" do território nordestino, o processo de modernização, quando ocorreu, foi seletivo e restrito, fato que contribuiu para a manutenção das estruturas tradicionais.
Essas áreas têm em comum o fato de serem de ocupação antiga , nas quais as oligarquias criaram sucessivos mecanismos de preservação.A questão agrária, hoje como no passado, continua sendo dramática e vem se agravando, mesmo onde a irrigação introduziu uma agricultura mais modernizada,
Nesses espaços resistentes à mudança, os velhos esquemas sociais, econômicos e políticos têm , na " injusta estrutura fundiária" e no controle do acesso à agua, suas bases de sustentação e dominação.
Apesar de todos esses problemas, a indústria da região Nordeste registrou um crescimento de 3,2% em 2007, informou O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografis e estatística).A maior parte (oito) das onze atividades pesquisadas mostrou taxas positivas, com destaque para alimentos e bebida (6,l%), produtos químicos (2,8%)e e minerais não-metálicos(9,8).
-nos ramos de bebida e alimentos sobressaíram os avanços na produção, sobretudo, de refrigerantes, castanha -de-caju e sementes torradas;
-borracha de estireno-butadieno
-cimento
-tintas e vernizes para construção
Em sentido contrário, a principal pressão negativa veio de máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-5,2%).
Esse é o panorama resumido da industrialização do Nordeste brasileiro
Ceará, Piauí, Sergipe, Bahia, Alagoas Pernambuco, Paraíba,Rio Grande do Norte.
A noção espacial que temos hoje daquilo que se convencionou chamar Região Nordeste é recente.Anteriormente existiam vários "nordestes", áreas com atividades geoeconômicas bastante diferenciadas e que não mantinham nenhuma relação estre sí.
Só quando o processo de integração nacional e o desenvolvimento da industrialização atingiu o país e que o Nordeste passou a ser encarado como uma região individualizada no espaço.Mas o processo de industrialização teve como uma de suas consequências a concentração da atividade industrial no Sul , o que agravou a dependência do Nordeste em relação àquela região.
Foi na época de 1960 que surgiu o primeiro órgão de planejamento no Brasil, a SUDENE ( Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, atual Agência de Desenvolvimento do Nordeste), cuja estratégia deu ênfase à industrialização, com base em recursos obtidos através de incentivos fiscais e financeiros e também por investimento que visavan ampliar a infra-estrutura viária e energética da região.
Desde 1960 , data da criação da SUDENE, até os dias atuais, o Nordeste mudou muito.Demograficamente, por exemplo, a região tem cerca de 47 milhões de habitantes e a região deixou de ser uma área onde a maioria das pessoas viviam em áreas rurais.Atualmente, mais de 2/3 dos nordestinos vivem em áreas urbanas.
Uma avaliação da ação da SUDENE , do ponto de vista econômico traz várias interpretações.
De um lado , verificou-se uma diversificação da estrutura incentivando maior crescimento do setor de bens intermediários em detrimento de consumo não-duráveis que, antes da SUDENE era o segmento principal.Quanto ao setor agropecuário, alguns espaços agrícolas apresentaram significativo processo de modernização, sobretudo naqueles onde se desenvolveram as técnicas de irrigação.
O setor serviços, especialmente nas capitais estaduais e regionais, passou a ter importante presença na vida urbana.
O turismo, em especial, teve um crescimento vertiginoso.
Paradoxalmente, a participação do PIB (Produto Interno Bruto) nordestino, no conjunto do PIB nacional, pouco se modificou.Se em 1960, o PIB regional era de cerca de 12%, hoje é cerca de 13,12% (SP é quatro vezes maior - 34,95%).
Novos foco de dinamização geoeconômica
Hoje, mais do que em qualquer época do passado, um dos principais aspectos a ser destacado é a crescente diversidade de sua organização espacial interna.
Assim , convivem lado a lado, na região, focos de expressivo dinamismo econômico ao lado de áreas onde as estruturas tradicionais estão cristalizadas há muito tempo.A ação da SUDENE ajudou bastante na maior diversidade geoeconômica do Nordeste, na atualidade, especialmente nos focos de maior dinamismo.
Podemos distinguir pelo menos sete áreas de maior dinamismo econômico no interior da região:
1. O polo petroquímico de Camaçarí, na Bahia
2. O polo textil e de confecções de Fortaleza, /Ceará
3. Complexo mineral-metalúrgico de Carajás, que abrange extensas áreas do Maranhão
4. O polo agroindustrial de Petrolina - Juazeiro - , no médio vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco, cuja base é a fruticultura irrigada do vale do rio Açú, no Rio Grande do Norte
7. Os diversos polos turísticos implantados nas principais cidades da região, especialmente as capitais e e áreas adjacentes a elas.
Mas ainda há áreas no Nordeste , que resistem às mudanças;são aquelas onde se pratica a tradicional cultura canavieira e no Sertão semi-árido.Nessas "áreas resistentes" do território nordestino, o processo de modernização, quando ocorreu, foi seletivo e restrito, fato que contribuiu para a manutenção das estruturas tradicionais.
Essas áreas têm em comum o fato de serem de ocupação antiga , nas quais as oligarquias criaram sucessivos mecanismos de preservação.A questão agrária, hoje como no passado, continua sendo dramática e vem se agravando, mesmo onde a irrigação introduziu uma agricultura mais modernizada,
Nesses espaços resistentes à mudança, os velhos esquemas sociais, econômicos e políticos têm , na " injusta estrutura fundiária" e no controle do acesso à agua, suas bases de sustentação e dominação.
Apesar de todos esses problemas, a indústria da região Nordeste registrou um crescimento de 3,2% em 2007, informou O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografis e estatística).A maior parte (oito) das onze atividades pesquisadas mostrou taxas positivas, com destaque para alimentos e bebida (6,l%), produtos químicos (2,8%)e e minerais não-metálicos(9,8).
-nos ramos de bebida e alimentos sobressaíram os avanços na produção, sobretudo, de refrigerantes, castanha -de-caju e sementes torradas;
-borracha de estireno-butadieno
-cimento
-tintas e vernizes para construção
Em sentido contrário, a principal pressão negativa veio de máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-5,2%).
Esse é o panorama resumido da industrialização do Nordeste brasileiro
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