Caracterize a idade media no estado econômico
Soluções para a tarefa
Respondido por
0
Aspectos econômicos:
A economia européia se torna predominantemente agrícola. Os conflitos com as regiões islâmicas impedem a passagem pelo Mediterrâneo, o que bloqueia todas as rotas comerciais.
A população em sua maioria se muda para o campo. As cidades romanas são abandonadas, e com a mudança para a vida no campo, o sistema dominante passa a ser o feudal.
A economia de domínios fechados é a que rege, e com o pouco comércio que se desenvolve é de caráter casual, impulsionado apenas por necessidades primárias de satisfação (alimento, roupas, etc.)
Apesar de ainda existir a escravidão , a servidão marcou o feudalismo. É uma relação de trabalho onde o servo era ‘’homem livre’’. Mas era preso à terra na qual trabalhava. Ele tinha que produzir o sustento da sua família e para a nobreza feudal.
Aspectos sociais:
Ser ou não ser dono de terras era o fator que definia o lugar do indivíduo na estrutura feudal. Era uma sociedade estamental, ou seja, composta de estamentos, posições sociais rígidas, que permitiam escassa mobilidade social. O indivíduo nasci e morria na mesma camada social: era senhor ou servo até o fim de seus dias, com raras chances de modificar sua condição social.
No estamento superior, formado por senhores feudais, estavam os nobres e o clero (especialmente o alto clero, como bispos, arcebispos e o papa). Eram a camada dominante da sociedade feudal.
O estamento inferior, a camada produtiva e dominada, era constituida pelos servos, que formavam a maioria da população camponesa.
Aspectos políticos:
A política era caracterizada pela descentralização. O rei não mais exercia seu poder soberano. Embora a figura do rei ainda existisse, ele não tinha poder efetivo sobre todo o reino. A política foi dividida entre os senhores feudais, que eram proprietários de grandes extensões de terra, os feudos. Ele era a autoridade absoluta sendo administrador, juiz e chefe militar.
Aspectos religiosos:
O período medieval estabelece a consolidação do cristianismo no interior de toda a Europa.
O medo da morte, a pecaminosidade do sexo e o medo do inferno, eram de grande importância para o comportamento do homem medieval. A utilização de imagens sagradas também serviu como um importante instrumento didático para inculcar os valores de subserviência e temor ligados ao pensamento cristão. Tais ações sistemáticas foram importantes para que o número de fiéis atingisse números expressivos.
A disseminação dos valores cristãos acabou não só interferindo no pensamento religioso medieval, mas também ampliou o papel da Igreja no momento em que esta passou a controlar terras e influenciar determinadas ações políticas. Não por acaso, vários membros da nobreza e outros monarcas dessa época entregaram parte de suas propriedades como uma prova de abnegação. Com isso, o papel desempenhado pelo clero na Europa Feudal atingiu os campos político e econômico.
Sem dúvida, toda essa série de práticas, valores e ações foram determinantes na transformação da Igreja em uma instituição com amplos poderes. Porém, a hegemonia da Igreja esteve diversas vezes ameaçada pela organização de seitas e heresias que buscavam valores não abraçados pela doutrina oficial. No século XI, as dissidências com os líderes da Igreja Oriental culminaram no Cisma do Oriente, fato que deu origem à Igreja Católica e à Igreja Bizantina. Nos fins da Idade Média, movimentos heréticos fixaram as bases de outras tensões que marcaram a Reforma Protestante, no século XVI.
Aspectos culturais:
A Igreja procurou manter sob seu controle todas as formas de manifestação cultural. Assim, grande parte das expressões culturais do período, (pinturas, filosofias) revela devoção a crença em Deus. Via-se o mundo como algo regido pelas leis divinas. Os homens não deveriam questionar ou procurar entender, deviam apenas acreditar.
Porém a cultura medieval não se restringiu apenas às determinações da Igreja. Havia muitas crenças e festas herdadas dos povos bárbaros. A Igreja resolveu incluir muitas dessas festas no seu calendário. Um exemplo é o carnaval. A Igreja tolerava essa festa como uma forma de amenizar as tensões sociais. No carnaval as pessoas aproveitavam para ter mais liberdade, elas aproveitavam para se divertir e até criticar a ordem existente.
Aspectos artísticos:
Durante a Idade Média, a arte européia foi marcada por uma forte influência da Igreja Católica. Logo, a arte medieval teve uma forte marca temática: a religião. Pinturas, esculturas, construções e outras manifestações artísticas eram influenciados e supervisionados pelo clero católico.
Espero ter ajudado! ;)
A economia européia se torna predominantemente agrícola. Os conflitos com as regiões islâmicas impedem a passagem pelo Mediterrâneo, o que bloqueia todas as rotas comerciais.
A população em sua maioria se muda para o campo. As cidades romanas são abandonadas, e com a mudança para a vida no campo, o sistema dominante passa a ser o feudal.
A economia de domínios fechados é a que rege, e com o pouco comércio que se desenvolve é de caráter casual, impulsionado apenas por necessidades primárias de satisfação (alimento, roupas, etc.)
Apesar de ainda existir a escravidão , a servidão marcou o feudalismo. É uma relação de trabalho onde o servo era ‘’homem livre’’. Mas era preso à terra na qual trabalhava. Ele tinha que produzir o sustento da sua família e para a nobreza feudal.
Aspectos sociais:
Ser ou não ser dono de terras era o fator que definia o lugar do indivíduo na estrutura feudal. Era uma sociedade estamental, ou seja, composta de estamentos, posições sociais rígidas, que permitiam escassa mobilidade social. O indivíduo nasci e morria na mesma camada social: era senhor ou servo até o fim de seus dias, com raras chances de modificar sua condição social.
No estamento superior, formado por senhores feudais, estavam os nobres e o clero (especialmente o alto clero, como bispos, arcebispos e o papa). Eram a camada dominante da sociedade feudal.
O estamento inferior, a camada produtiva e dominada, era constituida pelos servos, que formavam a maioria da população camponesa.
Aspectos políticos:
A política era caracterizada pela descentralização. O rei não mais exercia seu poder soberano. Embora a figura do rei ainda existisse, ele não tinha poder efetivo sobre todo o reino. A política foi dividida entre os senhores feudais, que eram proprietários de grandes extensões de terra, os feudos. Ele era a autoridade absoluta sendo administrador, juiz e chefe militar.
Aspectos religiosos:
O período medieval estabelece a consolidação do cristianismo no interior de toda a Europa.
O medo da morte, a pecaminosidade do sexo e o medo do inferno, eram de grande importância para o comportamento do homem medieval. A utilização de imagens sagradas também serviu como um importante instrumento didático para inculcar os valores de subserviência e temor ligados ao pensamento cristão. Tais ações sistemáticas foram importantes para que o número de fiéis atingisse números expressivos.
A disseminação dos valores cristãos acabou não só interferindo no pensamento religioso medieval, mas também ampliou o papel da Igreja no momento em que esta passou a controlar terras e influenciar determinadas ações políticas. Não por acaso, vários membros da nobreza e outros monarcas dessa época entregaram parte de suas propriedades como uma prova de abnegação. Com isso, o papel desempenhado pelo clero na Europa Feudal atingiu os campos político e econômico.
Sem dúvida, toda essa série de práticas, valores e ações foram determinantes na transformação da Igreja em uma instituição com amplos poderes. Porém, a hegemonia da Igreja esteve diversas vezes ameaçada pela organização de seitas e heresias que buscavam valores não abraçados pela doutrina oficial. No século XI, as dissidências com os líderes da Igreja Oriental culminaram no Cisma do Oriente, fato que deu origem à Igreja Católica e à Igreja Bizantina. Nos fins da Idade Média, movimentos heréticos fixaram as bases de outras tensões que marcaram a Reforma Protestante, no século XVI.
Aspectos culturais:
A Igreja procurou manter sob seu controle todas as formas de manifestação cultural. Assim, grande parte das expressões culturais do período, (pinturas, filosofias) revela devoção a crença em Deus. Via-se o mundo como algo regido pelas leis divinas. Os homens não deveriam questionar ou procurar entender, deviam apenas acreditar.
Porém a cultura medieval não se restringiu apenas às determinações da Igreja. Havia muitas crenças e festas herdadas dos povos bárbaros. A Igreja resolveu incluir muitas dessas festas no seu calendário. Um exemplo é o carnaval. A Igreja tolerava essa festa como uma forma de amenizar as tensões sociais. No carnaval as pessoas aproveitavam para ter mais liberdade, elas aproveitavam para se divertir e até criticar a ordem existente.
Aspectos artísticos:
Durante a Idade Média, a arte européia foi marcada por uma forte influência da Igreja Católica. Logo, a arte medieval teve uma forte marca temática: a religião. Pinturas, esculturas, construções e outras manifestações artísticas eram influenciados e supervisionados pelo clero católico.
Espero ter ajudado! ;)
Perguntas interessantes