características e contribuições da Linguagem COBOL
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A linguagem COBOL foi uma das primeiras linguagens de alto-nível que se tem notícia.
Concebida desde o início para ser utilizada em aplicações "comerciais", ao contrário da vocação "científica" do FORTRAN, COBOL tornou-se rapidamente a linguagem mais utilizada, de longe, em computadores. O reinado de COBOL durou até o surgimento dos microcomputadores.
COBOL é uma linguagem em que se escreve muito, com comandos poderosos que parecem mais frases do que comandos. Por exemplo, o comando de atribuição do COBOL é o MOVE
move 32 to W_QTDE.
Em C ou Python ou Java, esse comando seria
W_QTDE = 32.
As frases normalmente terminavam com um . (ponto) e o simples fato de esquecer um ponto ou colocá-lo no lugar errado causava comportamento completamente diferente do programa.
O código gerado pelo COBOL era/é extremamente eficiente e compacto sendo que no core de grandes sistemas legados do sistema financeiro, até muito recentemente, tudo era escrito em COBOL. Programadores COBOL com experiência são muito bem pagos porém, seu trabalho resume-se a manter sistemas legados/antigos.
Ao longo do tempo, COBOL foi-se modernizando. O primeiro grande upgrade na linguagem foi a tentativa de tornar o COBOL uma linguagem de programação estruturada, diminuindo ou mesmo eliminando o uso do comando GO TO.
Depois vieram as integrações com sistemas de bancos de dados (SQL) e de transação on-line (o famigerado CICS).
Hoje, as versões mais recentes do COBOL tem até orientação a objeto.
COBOL era uma linguagem muito popular e praticamente todas as plataformas de sistemas operacionais + hardware tinham um bom compilador COBOL o que tornava os programas altamente portáveis. Com o advento dos minicomputadores, sistemas inteiros concebidos para rodar em mainframes IBM, Unisys (Burroughs) eram facilmente trazidos para as plataformas "baixas" com Unix e Unix-like.
Embora seja muito usada em sistemas legados, a partir dos anos 2000 COBOL vem desaparecendo pois os sistemas corporativos mais modernos tendem a ser escritos em Java, uma linguagem bem mais moderna, bem mais robusta e com produtividade de programação muito maior do que COBOL. Por outro lado, em termos de performance, poucas linguagens são mais rápidas do que COBOL. Talvez C ou mesmo o FORTRAN mas a custo de muito mais baixa produtividade de programação.
Na década de 90, os microcomputadores e a linguagem Clipper se tornarama plataforma mais usada para desenvolvimento de aplicativos empresariais. Embora fosse muito mais fácil programar em Clipper do que em COBOL, um programa Clipper típico tinha centenas de kilobytes de tamanho enquanto um programa COBOL que fizesse a mesma coisa teria uma ou duas dezenas de kilobytes. A performance do COBOL junto ao Clipper era muito melhor. A diferença era tao gritante que os sistemas mais pesados responsáveis por processar grandes volumes de dados permaneceram em COBOL e nos mainframes até hoje. O que um programa Clipper levava algumas dezenas de minutos o COBOL fazia em segundos.
Concebida desde o início para ser utilizada em aplicações "comerciais", ao contrário da vocação "científica" do FORTRAN, COBOL tornou-se rapidamente a linguagem mais utilizada, de longe, em computadores. O reinado de COBOL durou até o surgimento dos microcomputadores.
COBOL é uma linguagem em que se escreve muito, com comandos poderosos que parecem mais frases do que comandos. Por exemplo, o comando de atribuição do COBOL é o MOVE
move 32 to W_QTDE.
Em C ou Python ou Java, esse comando seria
W_QTDE = 32.
As frases normalmente terminavam com um . (ponto) e o simples fato de esquecer um ponto ou colocá-lo no lugar errado causava comportamento completamente diferente do programa.
O código gerado pelo COBOL era/é extremamente eficiente e compacto sendo que no core de grandes sistemas legados do sistema financeiro, até muito recentemente, tudo era escrito em COBOL. Programadores COBOL com experiência são muito bem pagos porém, seu trabalho resume-se a manter sistemas legados/antigos.
Ao longo do tempo, COBOL foi-se modernizando. O primeiro grande upgrade na linguagem foi a tentativa de tornar o COBOL uma linguagem de programação estruturada, diminuindo ou mesmo eliminando o uso do comando GO TO.
Depois vieram as integrações com sistemas de bancos de dados (SQL) e de transação on-line (o famigerado CICS).
Hoje, as versões mais recentes do COBOL tem até orientação a objeto.
COBOL era uma linguagem muito popular e praticamente todas as plataformas de sistemas operacionais + hardware tinham um bom compilador COBOL o que tornava os programas altamente portáveis. Com o advento dos minicomputadores, sistemas inteiros concebidos para rodar em mainframes IBM, Unisys (Burroughs) eram facilmente trazidos para as plataformas "baixas" com Unix e Unix-like.
Embora seja muito usada em sistemas legados, a partir dos anos 2000 COBOL vem desaparecendo pois os sistemas corporativos mais modernos tendem a ser escritos em Java, uma linguagem bem mais moderna, bem mais robusta e com produtividade de programação muito maior do que COBOL. Por outro lado, em termos de performance, poucas linguagens são mais rápidas do que COBOL. Talvez C ou mesmo o FORTRAN mas a custo de muito mais baixa produtividade de programação.
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