Características do governo de Emilio Médici e João Batista Figueiredo.
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Emílio Garrastazu Médici GColTE • GColSE (Bagé, 4 de dezembro de 1905 — Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1985) foi um militar e político brasileiro. Foi o 28º Presidente do Brasil, o terceiro do período da ditadura militar brasileira, entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974.[1] Participou da Revolução de 1930 liderada por Getúlio Vargas. Na sua carreira militar, atingiu o posto de General de exército.
Durante o seu governo, o país viveu o chamado "Milagre Brasileiro", caracterizado pelo crescimento de 55,84% do PIB (média de 11,16%) e 42,15% da renda per capita (média de 8,43%) [2], mas triplicando a dívida externa [3] com aumento de concentração de renda[4]. Médici assumiu com a inflação em 19,31%[5] e entregou a 15,54%[6][7][8].
No seu governo concluíram-se também projetos desenvolvimentistas como o Plano de Integração Nacional (PIN), que permitiu a construção das rodovias Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói, entre outras, além de grandes incentivos fiscais à indústria e à agricultura, o PIS/PASEP, o acordo com o Paraguai para a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, até hoje a hidrelétrica de maior produtividade no mundo.
Ao longo do governo de Médici, a ditadura militar atingiu seu pleno auge, com controle das poucas atividades políticas toleradas, a repressão e a censura às instituições civis foram reforçadas e qualquer manifestação de opinião contrário ao sistema, foram proibidas. Foi um período marcado pelo uso sistemático e de meios violentos como a tortura e o assassinato.[9] Seu período na presidência ficou conhecido historicamente como Anos de Chumbo.[10] Por causa disso, em 2015 a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revogou o título de Doutor Honoris Causa que havia sido concedido a ele em 1972.[11]
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