Capitão da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), [Sérgio] Vaz
assistia a um jogo na várzea quando foi provocado por um jogador, com o
fardamento já surrado: “Aê, mano, por que vocês da Cooperifa não
descolam uns jogos de camisas pra nós?”
De batepronto, Vaz,
conhecedor do dialeto falado na periferia, devolveu a bola no peito do
boleiro: “Arrumo, mano, é só o pessoal do time colar [frequentar] nos
saraus da Cooperifa e nós vamos correr atrás de camisas. A rapa aí
aceita ir lá ouvir poesia?”
CARAMANTE, A. Várzea Poética. In: Folha de S. Paulo, 10 out. 2013.
O
trecho faz referência à iniciativa cultural do poeta Sérgio Vaz de
misturar futebol de várzea com poesia na periferia de São Paulo em
saraus do “Várzea Poética”. O emprego que o artista faz da linguagem
coloquial tem como função
1- facilitar o contato com seu interlocutor
2- ironizar o nível cultural dos atletas da várzea
3- diferenciar se socialmente do interlocutor
4- mostrar a poeticidade no padrão coloquial
Soluções para a tarefa
Respondido por
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alternativa 1 pois ele tentava falar do mesmo jeito que o seu interlocutor para facilitar a conpreensão e consiguir convence -lo a ir ver uma cultura popular
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