capitalismo industrial e financeiro? podem ajudar
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O capitalismo financeiro é um sistema econômico, subtipo do capitalismo, que surgiu no começo do século XX e apresenta como característica principal a subordinação dos meios de produção para a acumulação de dinheiro e obtenção de lucros através do mercado financeiro (ações, produtos financeiros, títulos, derivativos e mercado de câmbio). O capitalismo financeiro está presente na economia mundial até os dias de hoje.
Principais características
- Forte presença, na primeira metade do século XX, de empresas (indústrias, comércios e finanças) monopolizadoras;
- Integração do capital industrial ao bancário;
- Busca de lucros expressivos no mercado financeiro, através da negociação de ações, moedas, derivativos e outros produtos financeiros;
- Fortalecimento do sistema de empréstimos e financiamentos para aquisição de bens (imóveis, carros e outros produtos);
- Fortalecimento das bolsas de valores;
- Surgimento de empresas multinacionais (transnacionais);
- Aumento da importância dos bancos na vida das empresas e pessoas. Dependência para pagar contas, obter empréstimos e financiamentos, investimentos e outras atividades financeiras.
- Aumento da especulação financeira nos mercados;
- Aumento dos lucros dos bancos, financeiras, corretoras de seguros e corretoras que operam com ações nas bolsas de valores;
- Surgimento e valorização de profissões voltadas para o mercado financeiro;
- Surgimento, uso e dependência de sistemas tecnológicos nas operações financeiras.
Crises
O capitalismo financeiro já enfrentou duas fortes crises.
A primeira delas ocorreu em 1929 com a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque. A desvalorização das ações das empresas norte-americanas ocorreu de forma rápida e significativa. Muitas empresas foram a falência e a crise se espalhou pelos países capitalistas do mundo todo.
A outra crise foi recente e ainda espalha pelo mundo suas consequências negativas. Surgiu nos Estados Unidos, em 2008, com o estouro da bolha imobiliária e a desvalorização de produtos financeiros presentes nas carteiras de diversos bancos norte-americanos e europeus. A crise gerou falências, além de diminuir o crescimento econômico em diversos países e aumentar o desemprego nos EUA e na Europa.
Segunda Fase: Capitalismo Industrial
No século XVIII, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo. A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos. O dono da fábrica conseguiu, desta forma, aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia com mais rapidez. Se por um lado esta mudança trouxe benefícios (queda no preço das mercadorias), por outro a população perdeu muito. O desemprego, baixos salários, péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas foram problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período.
O lucro ficava com o empresário que pagava um salário baixo pela mão-de-obra dos operários. As indústrias, utilizando máquinas à vapor, espalharam-se rapidamente pelos quatro cantos da Europa. O capitalismo ganhava um novo formato.
Muitos países europeus, no século XIX, começaram a incluir a Ásia e a África dentro deste sistema. Estes dois continentes foram explorados pelos europeus, dentro de um contexto conhecido como neocolonialismo. As populações destes continentes, foram dominadas a força e tiveram suas matérias-primas e riquezas exploradas pelos europeus. Eram também forçados a trabalharem em jazidas de minérios e a consumirem os produtos industrializados das fábricas europeias.
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