“Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.” (Cunha, 1987, p. 4017).
Esse trecho retrata a chamada Guerra de Canudos. Sobre esse conflito, assinale a alternativa CORRETA.
a) Já na primeira expedição, o exército conseguiu sitiar Canudos que não conseguiu resistira o cerco das tropas armadas com metralhadoras e com canhões.
b) Envolveu a população sertaneja do nordeste, em especial da Bahia, que lutava basicamente contra a injusta situação fundiária e de miséria.
c) Entre as lideranças de Canudos destaca-se o monge João Maria, cujas promessas de salvação eterna foram capazes de mobilizar aproximadamente 30 mil pessoas para o arraial de Canudos.
d) Canudos era considerado um “mau exemplo” pelo governo do Estado da Bahia por dividir as terras em forma igual entre os seus habitantes, garantindo que todos possuíssem sua propriedade privada.
e) Antônio Conselheiro foi uma das lideranças de Canudos e, por ser um defensor da República, ganhou diversos simpatizantes entre os membros do governo.
Soluções para a tarefa
Resposta:
LETRA B. Levando em conta as demais alternativas que trazem informações inconsistentes.
A população sertaneja do nordeste, fugindo da fome e miséria do sertão, se instalaram no arraial de Canudos, em busca de melhores condições de vida e lutando contra a injusta situação fundiária (Alternativa B).
A Guerra de Canudos
A Guerra de Canudos foi um movimento de resistência à opressão dos grandes proprietários rurais sobre a população miserável e marginalizada que viviam no arraial de Canudos, sertão da Bahia.
A grande quantidade de retirantes fugidos da fome do sertão que se refugiaram no arraial em busca de melhores condições de vida, incomodou muito os latifundiários que, querendo acabar com as instalações, afirmavam serem eles, os retirantes, monarquistas opostos ao Governo Central Baiano.
Munidos desse discurso, padres e coronéis se reuniram ao Governo e deram fim a grande comunidade de retirantes formada no arraial.
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