Cante lá... que eu canto cá
Repare que a minha vida
É deferente da sua
A sua rima pulida
Nasceu no salão da rua
Já eu sou bem deferente
Meu verso é como a simente
Que nasce inriba do chão
Não tenho estudo nem arte
A minha rima faz parte
Das obras da criação...
Mas porém, eu não envejo
O grande tesôro seu
Os livro do seu colejo
Onde você aprendeu
Pra gente aqui sê poeta
E fazê rima compreta
Não precisa professô
Basta vê no mês de maio
Um poema em cada gaio
E um verso em cada fulô
Antônio Gonçalves da Silva, Patativa do Assaré (1909 - 2002)
Em relação às variações relativas ao uso da língua nesse poema, podemos afirmar que encontramos:
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
varios erros no texto
espero ter ajudado
Perguntas interessantes
Matemática,
8 meses atrás
Artes,
8 meses atrás
Matemática,
1 ano atrás
Física,
1 ano atrás
Biologia,
1 ano atrás