-Camo foi papel de imprensa no periodo republicano no Pará?
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RESUMO
“A púrpura sirva ao povo para cobrir os ombros nus”, epígrafe que vinha escrita em todas as
edições do jornal “O Cosmopolita”, objeto de estudo desse trabalho. Considerado audacioso para
época em que circulou: 1885-1889, “O Cosmopolita” foi um periódico que circulou em Belém as
segundas-feiras. O nome do periódico faz alusão a algo que procurava ultrapassar as fronteiras
dos assuntos referentes ao contexto paraense, buscando fazer um jornalismo que abrangesse a
todos os assuntos políticos do Brasil, desse modo, ao estudarmos o referido periódico, o mesmo
se apresenta, a nosso ver, com um discurso pautado nas ideias republicanas, apesar do mesmo
dizer-se despido de “paixões partidárias”, assim faz-se necessário antes de adentramos na analise
propriamente dita do periódico, conhecermos um pouco sobre as ideias que nortearam o
alvorecer da República no Brasil e consequentemente no Pará, o positivismo, e as ideias
Partindo das orientações propostas por Hobsbawm, ao dizer-nos que vivemos num
“presente contínuo”, e que assim o passado, ou melhor a memória, já não tem importância nos
dias de hoje, neste sentido, é de fundamental importância o papel do historiador, pois cabe-lhe o
trabalho de escrever sobre o passado partindo de problemáticas do presente fazendo com que
tenhamos clareza do presente, porém tendo em vista a importância do passado.
Levando em consideração tais reflexões faz-se necessário ressaltar que a historiografia a
partir, principalmente, da segunda década do século XX vem passando por transformações
consideráveis, abrindo um leque de estudos para o historiador, principalmente no que se refere à
pesquisa documental, possibilitando ao historiador uma melhor compreensão do seu objeto de
estudo.