Calcule
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Sem L'Hopital, para calcular esses limites usaremos o limite fundamental do seno
( I )
No uso desse limite é importante que o que está 'dentro' do seno se aproxime de zero. Assim, na segunda questão não podemos usá-lo, pois 1/x não tende a zero. Já na primeira talvez seja possível pois sen(πx) tende a 0 quando x tende a 1.
Outra observação é que sempre devemos ter a mesma função no denominador e no seno. Por exemplo:
Para compreendermos o motivo do limite ser 2, basta observar que na última igualdade estamos fazendo uma substituição y = 2x . Ou seja
Outro resultado que usaremos é o seguinte. Se f(x) é limitada então
( II )
Ou seja, mesmo que não exista o limite de f(x) podemos concluir que o limite de f(x)g(x) é zero. Mas isso não é sempre verdade quando g(x) não é limitada. Poderia haver uma indeterminação do tipo 0·∞.
Questão 1:
Vamos fazer a mudança de variável y = 1-x. Note que o numerador fica
1-x² = (1-x)(1+x) = y(2-y)
E o denominador
sen(πx) = sen(π - πy) = sen(πy)
Portanto reorganizando e usando ( I ) temos
Questão 2:
Observe que g(x) = x se aproxima de zero. Além disso, f(x) = 2 + sen(1/x) é uma função limitada, pois o seno é sempre um número no intervalo [-1, 1]. Logo, por ( II ) esse limite é zero.
Obs.: Para ficar claro que não é possível usar o limite fundamental aqui, observe que fazendo a mudança de variável y = 1/x teríamos:
Notamos que o limite obtido é para y tendendo a infinito.
Questão 3:
Começamos fazendo a substituição y = x+2. No denominador teremos y e no numerador ficará
tan(πx) = tan(πy - 2π) = tan(πy)
Agora é só reorganizar os temos e usar ( I ):
Respostas:
1. 2/π
2. 0
3. π