cadeia produtiva do lápis
Soluções para a tarefa
lápis é um dos instrumentos de escrita mais antigos do mundo. Sua praticidade e eficiência são tão grandes que ele continua a ser usado ainda hoje por pessoas de todas as idades e com diferentes finalidades. Mesmo sendo algo tão simples, ele gera negócio e a sua produção, em larga escala para suprir a demanda, também gera impactos ambientais. Mas, este problema tem solução.
Na última semana, o CicloVivo foi convidado a conhecer todas as etapas de fabricação do EcoLápis, produzido pela Faber-Castell. A empresa, de origem alemã, é a líder mundial no mercado de lápis e também a única do mundo a trabalhar exclusivamente com madeira certificada pelo selo FSC. Afinal, é pela madeira que começa todo o caminho do lápis.No começo era só uma sementinha
Cada detalhe neste processo industrial conta. Então, as sementinhas são apenas o início do trabalho. Em um viveiro, localizado na cidade mineira de Prata, a Faber-Castell produz as mudas de Pinus caribea a árvore usada para a fabricação do lápis. São necessários 25 anos desde o plantio dessa muda até o momento certo para o corte e manufatura da madeira.
Durante este período, o plantio recebe muita atenção e cuidado. Coisas simples, como a poda das árvores, são essenciais para garantir a madeira de qualidade lá no fim do processo, por exemplo. Mas, não é apenas o produto final que preocupa.
or ser a maior fabricante de lápis do mundo, é necessário contar com muita matéria-prima. Isso significa que é preciso ter muitas árvores exóticas em uma mesma região. O pinus não é originário do Brasil, portanto existem preocupações específicas para garantir que essa floresta não interfira nas condições da biodiversidade local. Seguindo as normas ambientais brasileiras, a floresta em Prata (MG) tem 26% de sua área coberta por vegetação nativa, distribuídas em Áreas de Preservação Permanente (APP). A empresa não para por aí. Uma equipe coordenada pelo engenheiro florestal Elias Leal Gonçalves, juntamente com empresas de consultoria terceirizadas, monitoram todas as espécies de fauna e flora da região, para que seja possível entender seus hábitos, analisar a incidência e entender como a ação humana tem interferido na biodiversidade local.
Gonçalves garante que todas as iniciativas de manejo são pensadas de forma a garantir a produção, ao mesmo tempo em que protege a biodiversidade. Quando indagado sobre a escolha do tipo de árvore usada na produção, o engenheiro explicou que algumas espécies nativas do Brasil já foram usadas para a fabricação de lápis. No entanto, a qualidade da madeira, muito mais resistente e densa, dificultava o uso, principalmente pelas crianças, que não conseguem apontar os lápis. Com uma floresta própria e todos esses cuidados ambientais, a empresa é considerada “carbono neutro”, ou seja, todo o carbono gerado na fabricação é neutralizado dentro do próprio processo produtivo.Quando a mágica começa
Os funcionários costumam chamar a fabricação do lápis de mágica. A transformação de uma árvore em um instrumento de escrita conta com o esforço de muitas pessoas e a “mágica” é muito mais demorada e trabalhosa do que os truques de ilusionistas.
A primeira etapa acontece na fábrica próxima às florestas. A madeira cortada é transformada em “tabuinhas”. Como todas as peças da engrenagem trabalhando com extrema precisão, toda a matéria-prima é aproveitada, seja ela usada para a produção dos lápis ou para gerar energia limpa. Todo o maquinário e as estruturas das duas fábricas da empresa no Brasil funcionam a partir da biomassa coletada dos resíduos da fabricação. É tanto material, que é possível ter energia suficiente para o abastecimento e ainda comercializar o resíduo excedente.Quando a mágica começa
Os funcionários costumam chamar a fabricação do lápis de mágica. A transformação de uma árvore em um instrumento de escrita conta com o esforço de muitas pessoas e a “mágica” é muito mais demorada e trabalhosa do que os truques de ilusionistas.
A primeira etapa acontece na fábrica próxima às florestas. A madeira cortada é transformada em “tabuinhas”. Como todas as peças da engrenagem trabalhando com extrema precisão, toda a matéria-prima é aproveitada, seja ela usada para a produção dos lápis ou para gerar energia limpa. Todo o maquinário e as estruturas das duas fábricas da empresa no Brasil funcionam a partir da biomassa coletada dos resíduos da fabricação. É tanto material, que é possível ter energia suficiente para o abastecimento e ainda comercializar o resíduo excedente.
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