Cada ser humano possui individualidade, características, interesses, aspirações, idiossincrasias. Portanto, os modelos de qualidade de vida tendem a ser os mais diversos. Todavia, somos bombardeados pela indústria cultural a consumirmos determinados produtos, tendendo a levar a uma homogeneização dos gostos, aquilo que é comumente denominado de moda, ou modismos. Assim, esta indução para as preferências coletivizadas tornam os parâmetros para análise de qualidade vida muito transitórios e fugidios, característica da modernidade líquida.
BITTENCOURT GABRIEL, Oldrey Patrick. Recreação e Lazer. Maringá: UniCesumar, 2016.
Diante dessa explanação, assinale a alternativa que corresponde ao entendimento de modernidade líquida.
I. É uma época de liquidez, de fluidez, de volatilidade, de incerteza e insegurança.
II. É o conjunto de relações e instituições, além de sua lógica de operações, que se impõe e que dão base para a contemporaneidade.
III. Uma época que toda a fixidez e todos os referenciais morais da época anterior são retiradas de palco para dar espaço à lógica do agora, do consumo, do gozo e da artificialidade.
É correto o que se afirma em:
Soluções para a tarefa
I é verdadeira, sendo fluida e volátil na medida em que a sociedade muda rapidamente, de modo que o que era "normal" para uma geração pode ser radicalmente estranho para a próxima.
II é verdadeira, de modo que a modernidade fluida é uma consequência do modelo atualmente adotado de organização econômica e de como as relações sociais se constroem.
III é verdadeira, sendo fortemente marcada pelo hedonismo e uma aproximação com os relativismos morais.
Resposta: I, II e III.
Explicação: Livro Recreação e Lazer (Unicesumar) pag 112
Podemos dizer que a modernidade líquida é a época atual em que vivemos. É o conjunto de relações e instituições, além de sua lógica
de operações, que se impõe e que dão base para a contemporaneidade. É uma época de liquidez, de fluidez, de volatilidade, de incerteza e insegurança. É nesta época que toda a fixidez e todos os referenciais morais da época anterior, denominada pelo autor como modernidade sólida, são retiradas de palco para dar espaço à lógica do agora, do consumo, do gozo e da artificialidade.