Cada ano, vêm nas frotas quantidade de portugueses e de estrangeiros, para passarem às minas. Das cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos, e muitos índios, de que os paulistas se servem. A mistura é de toda a condição de pessoas: homens e mulheres, moços e velhos, pobres e ricos, nobres e plebeus, seculares e clérigos, e religiosos de diversos institutos, muitos dos quais não têm no Brasil convento nem casa." André João Antonil, "Cultura e opulência no Brasil por suas drogas e minas". 1. Nesse retrato descrito pelo jesuíta Antonil, no início do século XVIII, o Brasil colônia vivia o momento:
Soluções para a tarefa
Resposta:
1) c) da descoberta de ouro e pedras preciosas no interior da Colônia. A Metrópole, desde o início do século XVIII, buscou regularizar a distribuição das áreas a serem exploradas; como forma de impedir o contrabando e recolher os impostos, criou um aparelho administrativo e fiscal, deslocando soldados para a região das minas.
2) c) A criação de uma sociedade agrária, pautada no latifúndio, na monocultura e com pouco desenvolvimento cultural.
ESPERO TER AJUDADO
Resposta:
A.
O deslocamento do eixo comercial exportador do Nordeste açucareiro para o Sudeste minerador e uma complexificação da estrutura e hierarquia sociais.
Explicação:
A sociedade colonial brasileira do século XVIII passou por significativas transformações em decorrência da descoberta de metais preciosos nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste brasileiras. Do ponto de vista econômico, pode-se destacar o deslocamento do eixo comercial exportador do Nordeste, produtor de açúcar, para o Sudeste, em virtude da queda de preços de exportação em decorrência da competitividade internacional. E, do ponto de vista social, houve complexificação da estrutura e da hierarquia sociais, pois foram criados ofícios, e escravizados puderam comprar suas alforrias, consolidando um estrato de libertos, etc.