Cabe ao homem dos nossos dias compreender as mudanças por que vai passando a civilização. Ou será ele um autômato, dirigido, como os robôs, pelos meios de comunicação, pelas ideologias constantemente manipuladas, por um grupo dominador, para mantê-lo adstrito ao seu núcleo nervoso, ou ele será livre, vivendo em sociedade, na qual a sua consciência, a sua liberdade, a sua natureza tenham condições para expandir-se, segundo os cânones do direito natural. Em suma, ou o homem dos nossos dias encontra os meios eficientes para neutralizar as tensões que a tecnologia engendra, canalizando-a para o seu uso benéfico e pacífico, ou a civilização, embora avançadíssima e cada vez mais aparelhada de meios para assegurar a felicidade à pessoa, também soçobrará no malogro, como outras, através dos milênios. SCANTIMBURGO, João de. A extensão humana; introdução à filosofia da técnica. 2ª ed. São Paulo: LTr, 2000. [pp. 133-134] A partir do trecho apresentado e, pensando as problemáticas tratadas na unidade, pode-se dizer que: Escolha uma opção: O modo como o ser humano age sobre o mundo da produção capitalista, leva ao questionamento sobre a responsabilidade que a sociedade tem sobre o futuro da vida como um todo. Questões éticas se relacionam mais às esferas coletivas, quando não são neutralizados os problemas advindos da atuação das empresas sobre a sociedade. Ações de marketing para a sustentabilidade são importantes para que as empresas transmitam uma imagem boa para a sociedade, ainda que seu modo de atuar denote uma exploração desmedida do meio ambiente. Fica claro que, sempre que a tecnologia é utilizada para os direcionamentos que o mercado determina, sendo um fim bom, não há motivos para serem questionadas as ações de intervenção no mundo. Na atualidade, os indivíduos perderam os meios de barrar ações das grandes marcas, já que elas sempre estão relacionadas a fins benéficos.
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