História, perguntado por fabiojuniorbarrosdia, 3 meses atrás

c)Houve na República Velha algum desenvolvimento industrial? Justifique sua resposta. d)Quais as consequências de uma desigualdade social tão evidente no período da República Velha?​

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Respondido por geanyfdesouza
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Resposta:

Primeira República é a forma que ficou conhecido o período da história do Brasil que se iniciou em 1889, com a Proclamação da República, e estendeu-se até 1930, com a Revolução de 1930. Também conhecido como República Oligárquica ou República Velha, esse período ficou marcado pelo domínio das oligarquias na política brasileira.

Resumo

A Primeira República, ou República Velha, estendeu-se de 1889 a 1930 e foi o período inicial do republicanismo no Brasil. Ficou marcada por algumas práticas, como o voto de cabresto e a troca de favores. Desse período também ficaram conhecidos alguns conceitos, como a política do café com leite e a política dos governadores.

Foi caracterizada ainda pelo autoritarismo, desigualdade social e jogo político das oligarquias. Por conta disso, esse período ficou muito marcado pelas tensões sociais existentes, que ocasionaram inúmeras revoltas, como a Revolta da Vacina e a Revolta da Chibata.

O fim da República Velha ocorreu quando o presidente Washington Luís foi deposto pelas tropas que deram início à Revolução de 1930. Essa revolução foi a responsável por colocar Getúlio Vargas na presidência do Brasil.

Fases da República Velha (Primeira República)

Como já mostrado no trecho acima, a Primeira República é datada oficialmente como iniciada em 1889 e finalizada em 1930. Entretanto, é importante pontuar que alguns historiadores organizam a periodização desse período de outra maneira. Esses historiadores estabelecem o início da Primeira República no ano de 1894 e o fim em 1930. O período anterior (1889-1894) é nomeado de República da Espada e engloba apenas os dois primeiros governos da República brasileira.

Neste texto, consideramos o período 1889-1930 como parte integral da Primeira República e a República da Espada (1889-1894) como uma subdivisão. A respeito dos mais de 40 anos da Primeira República, o período pode ser organizado conforme estabelece o historiador Marcos Napolitano|1|:

Consolidação (1889-1898): período em que as instituições políticas da República estavam consolidando-se, assim como as práticas de governo;

Institucionalização (1898-1921): período que marca o auge da Primeira República e quando ficaram bem estabelecidas as práticas políticas que foram a marca dessa fase da história brasileira;

Crise (1921-1930): período em que o equilíbrio da política oligárquica foi alterado com a entrada de novos atores na política nacional.

Presidentes da República Velha

Ao todo, a Primeira República brasileira contou com treze presidentes que tomaram posse do cargo e dois que não assumiram (um porque morreu e o outro porque foi impedido pelos seus opositores). Os presidentes desse período foram:

1. Deodoro da Fonseca (1889-1891);

2. Floriano Peixoto (1891-1894);

3. Prudente de Morais (1894-1898);

4. Campos Sales (1898-1902);

5. Rodrigues Alves (1902-1906);

6. Afonso Pena (1906-1909);

7. Nilo Peçanha (1909-1910)

8. Hermes da Fonseca (1910-1914);

9. Venceslau Brás (1914-1918);

10. Delfim Moreira (1918-1919);

11. Epitácio Pessoa (1919-1922);

12. Artur Bernardes (1922-1926);

13. Washington Luís (1926-1930).

Rodrigues Alves e Júlio Prestes foram os dois presidentes eleitos, mas que não assumiram nesse período. O primeiro havia sido eleito para um segundo mandato em 1918, mas faleceu antes de assumir em decorrência da gripe espanhola. Assim, seu vice, Delfim Moreira, assumiu até que nova eleição fosse marcada. O segundo foi eleito na eleição de 1930 mas foi impedido de assumir após a Revolução de 1930 – evento que marcou o fim desta fase conhecida como Primeira República.

Características da República Velha

A República Velha tem como característica principal o controle das oligarquias na política brasileira. A respeito das oligarquias desse período, Boris Fausto faz a seguinte definição: “Oligarquia é uma palavra grega que significa governo de poucas pessoas, pertencentes a uma classe ou uma família. De fato, embora a aparência de organização do país fosse liberal, na prática o poder foi controlado por um reduzido grupo de políticos de cada estado”|2|.

O controle que essas oligarquias faziam sobre a política brasileira valia-se de algumas práticas muito conhecidas em nosso país: o mandonismo, o coronelismo e o clientelismo. Vamos a uma rápida definição desses conceitos.

Mandonismo: consiste basicamente no controle sobre determinado grupo de pessoas a partir da posse da terra. Os grandes proprietários de terra exerciam forte influência sobre a população em geral.

Coronelismo: era uma prática comum da Primeira República em que os coronéis (os grandes proprietários de terra) exerciam domínio sobre as populações locais e utilizavam desses poderes para garantir os votos necessários e, assim, atender os interesses da oligarquia estabelecida e, consequentemente, do Governo Federal. O coronel garantia esses votos a partir da distribuição dos cargos públicos (todos sob seu controle) da maneira como lhe interessasse.

Explicação:

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