Busque Amor novas artes, novo engenho,
para matar me, e novas esquivanças;
que não pode tirar me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê.
1.Qual é a figura de linguagem com que ele exprime essa situação absurda?
2.No contexto do poema oque lenho e navio perdido representa?
3.Represente a tese apresentada nos quartetos
Soluções para a tarefa
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1. Paradoxo
2. insegurança, o eu poético sentir-se perdido, sem direção, enfrentando grande sofrimento
3. O eu-poético sente-se tão desesperançado que não imagina que algum outro sofrimento possa abatê-lo mais. Ele tem enfrentado tantos perigos e tristezas, que nada mais teme, nem mudanças, nem as maiores crueldades.
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