Busque Amor novas artes, novo engenho,
Para matar-me, e novas esquivanças;
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.
O último terceto do poema encerra o texto com chave de ouro, como é característico do soneto: Que dias há que n'alma me tem posto Um não sei quê, que nasce não sei onde, Vem não sei como, e dói não sei porquê. Este último terceto sugere que o poeta:
a. Sabe tudo sobre o Amor: sua origem, como surge e por que dói.
b. Finge saber tudo sobre o Amor: sua origem, como surge e por que dói. c. Deseja saber tudo sobre o Amor: sua origem, como surge e por que dói. d. Reconhece não saber nada sobre o Amor: sua origem, como surge e por que dói. e.
Desdenha o Amor, pois não quer saber nada sobre ele, nem sua origem nem por que dói.
Soluções para a tarefa
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52
D)Reconhece não saber nada sobre o Amor: sua origem, como surge e por que dói.
wexx:
Letra D
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9
Resposta:
D
Explicação:
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