Brinde
Nada, esta espuma, virgem verso
A não designar mais que a copa; Ao longe se afoga uma tropa De sereias vária ao inverso Navegamos, ó meus fraternos Amigos, eu já sobre a popa Vós a proa em pompa que topa A onda de raios e de invernos. Uma embriaguez me faz arauto, Sem medo ao jogo do mar alto, Para erguer, de pé, este brinde Solitude, recife, estrela A não me importa o que há no fim de Um branco afã de nossa vela
Neste poema do simbolista francês Stéphane Mallarmé, o poeta aproxima a imagem de um brinde à da navegação. Por meio desta operação da linguagem, o autor relaciona o estado de embriaguez com o movimento de um navio. Para compor esta imagem, Mallarmé emprega, predominantemente, a seguinte figura de linguagem: (Assinale apenas uma alternativa) Escolha uma:
a. um Paradoxo, cujo emprego altera a concepção da realidade - o brinde, substituindo-o pela navegação.
b. uma Antítese, por meio da qual constrói para o leitor um sentido contrário ao brinde propriamente dito.
c. a Metáfora, por meio da qual aproxima a imagem do brinde à da navegação.
d. a Metonímia, por meio da qual altera o significado do brinde pelo da navegação.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
Letra C
Explicação:
Pois ele faz uma comparação, aproximando duas situações sem algum conectivo
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